Saudações, confraria!
Setembro chegou a seu fim, e adentramos o último quarto do Anno de 2024 da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Venho mais uma vez lhes trazer, queridos leitores, uma rápida atualização, como sempre com todos os valores expressos em Coroas, a moeda oficial do blog:
Aumento acumulado de 348,9% desde o início da série histórica, em junho de 2021. De grão em grão vou construindo a minha tranquilidade financeira, e cada real aportado é um pequeno soldado lutando a meu favor no jogo da vida!
(Lembrando que o valor do aumento inclui tanto aportes quanto valorizações/desvalorizações dos ativos da carteira, sem fazer distinção, pois sou adepto da filosofia de só olhar para a floresta, ao invés de focar em algumas árvores).
No ritmo atual, devo atingir as 5.000 Coroas só em 2025!
Rumo às 5.000!
Agora vamos ao detalhamento dos aportes do mês.
Lembrando, como sempre, que nenhum ativo mencionado no blog e/ou em seus comentários é recomendação de compra (e nem de venda)! Estudem sozinhos e descubram por si próprios como e em quê investir, sem depender de dicas de anônimos na internet e muito menos de "influencers de finanças", ou terminarão como escravos perpétuos da matrix!
Ações - o aporte em setembro foi pulverizado que nem o de agosto (Acho que faço isso meio que por "FOMO"): comprei ações do M.Dias Branco (MDIA3), Eternit (ETER3), Irani (RANI3), Embraer (EMBR3), e Porto Seguro (PSSA3). O aporte visou bater algumas metas que tracei para mim mesmo em relação a determinadas empresas da carteira (mas não direi quais).:
FIIs - os aportes em FIIs também foram pulverizados este mês, à semelhança do aporte em ações: comprei um pouco de TVRI11, BTLG11 e JSRE11. O critério foi aportar nos que estavam mais defasados.
Em relação aos FIIs que eram da Hedge (HGLG, HGRE, HGRU...), eu ainda estou observando como vai indo a nova gestão, então devo demorar um pouco para aportar nestes FIIs novamente (claro que minha opinião pode mudar a qualquer momento conforme as circunstâncias mudem, mas por enquanto é esse o raciocínio: diminuir o % de FIIs que eram da Hedge na minha carteira, por ainda não conhecer a nova gestão. Deus queira que o tempo prove que eles trabalham bem!)
Eu realmente não consigo evitar de sentir um "FOMO" e sempre me sinto tentado a aportar em pelo menos uns 3 ativos de cada vez - acho que desde que eu comecei a investir nunca houve um mês sequer em que eu tivesse aportado só em 1 ou 2 ativos no mês. E acho que meu record foi ter aportado em uns 10 ativos!
A carteira de FIIs permanece a mesma, com 19 FIIs, todos de tijolo, multi-imóveis e multi-inquilinos:
Exterior - sem aportes este mês, nem mesmo com dividendos acumulados na corretora (aliás, essa é uma excelente vantagem da corretora no exterior: como para gastar o dinheiro tem uns passos a mais - transferir o dinheiro para o Brasil, pagar IOF, etc. - acaba sendo muito mais fácil reaplicar 100% dos dividendos) . Acho que só vou aportar no exterior em outubro (spoiler: já aportei no exterior, em novembro eu compartilho aqui na atualização de outubro). A carteira no exterior permanece a mesma, por enquanto:
Renda Passiva - este mês recebi 12 coroas, o 3º menor valor do ano, perdendo somente para janeiro e fevereiro. Em que pese ter sido uma renda passiva "pequena", é importante colocar as coisas em perspectiva: pelo menos ela foi maior do que todos os valores mensais recebidos em 2022 e maior do que a soma de todos os proventos recebidos em 2021, quando comecei a aportar (logo após ter quitado meu financiamento imobiliário). Deste valor, cerca de 1,5 Coroa foi oriunda do exterior.
Fora todos os FIIs da carteira, as empresas que pagaram dividendos em setembro foram:
No país: Eternit, M. Dias Branco, CPFL energia, Banco do Brasil, Multiplan, Vale, Grendene, Itaú e Bradesco. Destaque para a Vale com dividendos de incríveis R$ 2,093 por ação! As demais pagaram centavos, como por exemplo a Grendene, que pagou 1,46 centavo por ação.
No exterior: Exponential Inc, Linde PLC, Google, Home Depot, 3M, Microsoft, Emerson Electric, Wells Fargo, Gladstone Commercial, Rayonier, American Assets Trust, EPR Properties, Stag Industrial, Weyerheuser e Realty Income.
No exterior a maioria das empresas e REITs pagam centavos de dólar por ação - creio que isso seja um sintoma de um mercado com juros consideravelmente mais baixos do que os nossos - e nós como investidores não residentes ainda pagamos uma verdadeira facada de 30% de imposto sobre os valores recebidos (descontados automaticamente pela corretora... se não fosse assim, daria muito trabalho, então ou eu não investiria no exterior, ou aportaria em bem menos empresas, para ter menos dificuldades para acompanhar esses impostos!). Mais um caso de multi-tributação, um grande mal que assola o mundo.
É isso, confraria! Continuo sem tempo para escrever mais do que a atualização patrimonial. Quando passar essa temporada de concursos, eu volto a escrever com mais regularidade por aqui. Devo ter uns 50 posts no rascunho, e acredito que a maioria deles mereça ver a luz do dia!
Forte Abraço!
Fiquem com Deus!
Fora da Caridade não há salvação!
Fala, Mago!
ResponderExcluirTenho esse FOMO também rssss. Tento investir em poucos ativos por mês e, no início, de fato aportava em apenas uma empresa de cada vez. Mas tenho dificuldade de ver empresas que parecem baratas (nunca se sabe) e não ter dinheiro para investir em todas elas.
Sobre a tributação pesada nos dividendos dos EUA, o que nos serve de consolo é saber que, DEPOIS da taxação de 30%, aqui no Brasil o rendimento é isento até aproximadamente R$ 1.900. E mesmo que passe disso, a Receita não morderá nada, pois a alíquota daqui é menor e os dois países possuem um acordo de reciprocidade. Abraço.
Obrigado pelo comentário, FT.
ExcluirPelo visto eu não sou o único a sentir "FOMO" na hora de aportar!
O meu FOMO não é nem tanto em relação a empresas "estarem baratas" (claro que às vezes é, e por mais que se diga que o preço não importa pro holder, praticamente ninguém resiste a ver uma ação de uma empresa boa - ou até mesmo mediana - com um preço considerado barato! ). Eu sinto mais FOMO com pensamentos do tipo "não tenho essa empresa na carteira" ou "ainda tenho poucas ações dessa empresa, preciso de mais" ou "se eu tiver mais X cotas desse FII, ele vai me render Y de aluguel por mês" ou "essa empresa costuma pagar X reais de dividendo todo ano, então se eu tiver Y ações dela, receberei Z reais" (e não há um só investidor que não goste de receber dividendos: por mais que na matemática eles saiam do preço da ação e em teoria "não façam diferença", na prática tem benefícios psicológicos, emocionais, etc. além do benefício financeiro de você não precisar vender suas ações para usufruir do dinheiro >>>> ou seja, eu considero que ações valem mais do que dinheiro, e os dividendos são sim uma recompensa para o acionista. Em teoria a empresa poderia reter os lucros e talvez melhorar o negócio, mas na prática isso também é difícil de acontecer, e muitas vezes o lucro vira bônus de executivos, então é melhor no meu bolso na forma de dividendos do que sendo distribuído somente dentro da panelinha dos executivos...)
Sobre os tributos no exterior, se eu ganhasse mais do que R$ 1.900 por mês de dividendos nos EUA eu pagaria esse imposto rindo (claro que com um tanto de raiva e tristeza por ter que pagar mais um imposto, mas feliz por receber uma grana boa de dividendos)
Abraço!
parabéns pela disciplina
ResponderExcluirabs!
Obrigado, Scant!
ExcluirDisciplina e foco!
abraço!
Parabéns pela evolução, Mago. O ETF tá tomando forma hein, rs.
ResponderExcluirAbraço.
https://engenheirotardio.blogspot.com/
Valeu, Engenheiro! A idéia é essa mesma: criar um ETF particular, sem taxa de administração, sem burocracia e protegido pela regra dos 20 mil reais.
ExcluirAbraço!
Mago,
ResponderExcluirParabéns pelo fechamento.
A ultradiversificação da carteira está impedindo grandes oscilações de volatilidade.
Achei uma pena a mudança de gestão em alguns fundos imobiliários, trocamos o certo pelo ainda "duvidoso".
Abraços,
Pi
Obrigado, Poupador
ExcluirA ultradiversificação tem suas vantagens e desvantagens. Uma vantagem é essa mesma, de proteger de grandes oscilações. Uma desvantagem é que provavelmente nunca terei um número muito grande de ações de nenhuma empresa (se bem que, para pessoas normais como nós, ter um número relevante de ações é praticamente impossível), e outra desvantagem é o trabalho extra na declaração do IR (porém isso é bastante facilitado pelo Bastter system).
E, a minha vantagem preferida: receber dividendos praticamente todo mês, de múltiplas fontes.
Essa nova gestão de alguns dos FIIs da carteira ainda está no começo... vou aguardar mais alguns meses para ver como se saem antes de voltar a aportar nestes fundos
Abraço!