segunda-feira, 25 de julho de 2022

Sobre dar esmolas

Esse é um questionamento que eu me faço todos os dias, principalmente no caminho de ida e de volta do trabalho. 

Há uma multidão de mendigos em todos os lugares. 

Inúmeras senhoras com bebês no colo pedindo esmolas em portas de bancos, na saída de igrejas, na saída de restaurantes,  e por aí vai.

Velhinhos com roupas esfarrapadas vendendo bilhetes de loterias, doces, ou até mesmo estendendo toalhas na calçada para vender sucata que conseguiram catar no lixo de alguém (já vi venderem de tudo: relógios, sapatos, cabos USB, carregadores de celular, livros velhos, quadros, bugigangas em geral, etc.)

Além disso, nunca vi tantas crianças vendendo doces na rua... às vezes elas são tão novas que nem falam direito, ainda.

Vejo quase todo os dias pais de família contando historias tristes sobre como ficaram desempregados na pandemia, perderam tudo e agora precisam se humilhar para ganhar o pão de cada dia.

Eu tento ajudar o máximo que eu posso. 

Nem eu nem ninguém tem condições de ajudar todos. 

E, mesmo ajudando somente com algumas moedas, o número dos que posso ajudar ainda é pouco. 

E tem vezes que eu opto por não ajudar. 

Isso às vezes me deixa triste. 

Devemos tentar ajudar a todos os que aparecem em nosso caminho? Ou realmente é justo avaliar de alguma maneira e selecionar os que serão ajudados? 

Por exemplo, tem vezes que eu penso "ah, esse cara poderia trabalhar ao invés de pedir esmola, então não vou dar dinheiro" - mas a questão é: ele realmente deveria estar trabalhando, mas será que ele tentou e não  conseguiu? Será que simplesmente ninguém dá emprego para ele? Dependendo da pessoa, de seu nível de escolaridade, etc, é bem difícil conseguir um emprego. E mesmo que o sujeito vire um "autônomo" nas ruas  (catador de sucata, vendedor de paçoca, etc) será que ele não precisa complementar a renda pedindo esmolas?

Quanto será que dá pra tirar por mês vendendo paçocas na rua? Vendendo sucata?

Dizem que existem pessoas que estão na rua porque querem, e que realmente "trabalham" pedindo esmolas (e dizem que, dependendo do local, dá pra tirar mais que R$1.500,00/mês). Não posso afirmar se é verdade, mas acredito que no mínimo é plausível que haja pessoas vivendo assim. 

Imagino que haja também aqueles que se acomodaram e desistiram de correr atrás de melhorar suas vidas (o ser humano é capaz de encontrar zonas de conforto em quase todas as situações...) e aceitaram suas condições de miséria.

Mas em suma, independente do que dizem sobre alguns moradores de rua... será que este pensamento de não dar esmola porque o pedinte poderia estar trabalhando é um pensamento justo? Será que devemos de algum modo filtrar os que realmente necessitam e evitar os espertalhões?

Eu não tenho a resposta. Será que alguém tem?

Eu tento ajudar sempre que posso, nem que seja com uma moeda, ou até comprando um lanche numa padaria. 

Enfim, apenas uma reflexão que tive após passar por um caminho repleto de mendigos. É muito triste a situação do Brasil, como um todo.

sábado, 16 de julho de 2022

O dinheiro precisa ser um meio, e não um fim

 Saudações,  confraria da melhor blogosfera do Brasil!

Post reflexivo, para me ajudar a manter o foco no que é importante!



Nós da finansfera brasileira falamos (escrevemos) bastante sobre finanças,  aportes, trabalho, e por aí vai. Temos um conhecimento acima da média brasileira no que tange a finanças pessoais (não que isso seja muita coisa) e a assuntos correlatos.

Eu iniciei este blog inspirado no Viver de Renda, como já disse em outras oportunidades aqui, e comecei com a intenção de escrever posts técnicos de finanças,  falar sobre modelos de precificação de ativos, modelos econômicos, econométricos, etc., do jeito que o VdR costumava escrever no começo do blog dele.

Em parte isso também foi porque quando iniciei o meu blog eu tinha acabado de fazer uma pós graduação (MBA), por ordem da empresa onde trabalho, e meu TCC foi um estudo de caso de derivativos - ou seja, na época eu estava com a matéria fresquinha na cabeça e bastante motivado com o assunto (eu acreditava que iria trabalhar com isso na firma, mas acabei não indo para esta área... um assunto para um post futuro, talvez).

Enfim, feita esta introdução,  eu vos digo que observo muito este comportamento internet afora (não apenas na finansfera) e quando o assunto "finanças" surge numa conversa na vida real: em geral, as pessoas que investem parecem que vivem em função de otimizarem seus investimentos .

Eu já li diversas discussões em seções de comentários de blogs e em fóruns de finanças sobre rebalanceamentos minuciosos de carteiras pessoais, controles "milimétricos" do risco, buscas quase obsessivas por "alfa", um forista tentando provar que está mais certo que o outro,... enfim, acho que quando estudamos demais esses assuntos perdemos o foco do que é mais importante (e "o mais importante" é diferente para cada um).

Como o título do post sugere, o que quero dizer é que é importante não perdermos o foco das coisas reais e que realmente têm significado além do mundo material, e não podemos tratar o dinheiro mais do que como uma ferramenta, senão ele nos domina.

E domina tanto no lado "pequeno" (economias obssessivas de moedinhas de cinquenta centavos), quanto no lado "grande" (aquela eterna busca - que geralmente leva à frustração- por aquele 1% a mais de retorno que, a não ser que você seja multi milionário, não vai fazer muita diferença na vida).

E quando paramos pra pensar, percebemos que muitas coisas que buscamos, fazemos e estudamos são para ganhar mais dinheiro, como se não houvesse outro propósito além disso.

Até  esses papos de "desenvolvimento pessoal" geralmente acabam caindo nesse lugar comum. 

 vi pessoas desistindo de aprender determinadas habilidades e conhecimentos "porque não dão dinheiro", ou deixando de fazer coisas "para não gastar dinheiro". 

Se colocarmos as coisas na perspectiva do tempo, que é o recurso mais escasso de nossas vidas, isso fica um tanto frustrante. 

Não vou ser hipócrita: várias vezes me enquadrei (e ainda me enquadro) no que escrevi acima. 

Claro que todo homem deve buscar seu sustento, e quando não temos nada creio que devemos dar prioridade a conseguir ao menos o básico, mas a partir de um certo ponto podemos enfim buscar coisas além das necessidades materiais básicas (na verdade sempre podemos fazer essas coisas concomitantemente, mas no começo, óbvio que é mais difícil)

E óbvio que não estou dizendo que devemos negligenciar a busca pelo sustento e nem abandonar a busca pela Tranquilidade Financeira (TF) ou nem mesmo a IF (para aqueles que a buscam). O que quero dizer é que devemos tratá-las como devem ser tratadas: meios para fins muito mais importantes e significativos do que o mero acúmulo de patrimônio. Devemos buscar nos elevar em diversas "áreas da vida".

Somos todos diamantes brutos que precisam ser lapidados. Estamos sendo constantemente lapidados, e esta lapidação não é feita somente pela busca por dinheiro.

Forte abraço, meus  companheiros de trincheira!

Fiquem com Deus!



sexta-feira, 8 de julho de 2022

Minha história no mercado de ações - parte 3

Saudações,  confrades!

Recapitulando a parte 2 desta pequena série,  depois de, em 2013, tomar ferro com ogxp3 me afastei do mercado de ações. 

Mas não vendi nenhuma das empresas da minha carteira na época  (relembrando: a "incrível" carteira era composta de Petr4, Elet3, Elet6, Whrl4, Embr3, ogxp3... diversificadíssima!). 

Nem mesmo as ações da ogx eu vendi. Fiquei com a mentalidade de que se vendesse eu teria assumido o prejuízo, e enquanto mantivesse as ações eu teria chance de recuperar, tendo em vista que a empresa poderia eventualmente melhorar. Isso realmente é um raciocínio plausível,  mas infelizmente a OGX nunca se recuperou. Infelizmente para mim e para muitos outros sardinhas deslumbrados.

Pelo menos não continuei aportando nela para "reduzir o preço médio", pois teria jogado ainda mais dinheiro no lixo.

A partir daí,  conforme escrevi  no começo, me afastei do mercado, não aportei em mais nenhuma ação, e tudo o que sobrava do salário eu jogava na caderneta mesmo.

Fiquei nessa por alguns anos, até porque nesse meio tempo veio a necessidade de comprar um lugar para morar, pois eu ia me casar. O dinheiro que juntei foi quase todo para dar de entrada no meu apartamento e o restante financiei naquele padrão de 30 anos (felizmente quitado em apenas 5 anos)

Ainda sobrou uma reserva de emergência, que mantive intocada. Nem me passava pela cabeça aportar aquela reserva, embora às vezes desse vontade de pegar uma parte do salário e comprar ações.

Mas eu estava desanimado com o mercado por causa do fiasco da OGX e esse desânimo vencia a vontade de aportar.

Foi por volta de 2015 que eu conheci o blog do Viver de Renda, e logo depois a blogosfera das finanças.

Provavelmente descobri o blog dele pesquisando a expressão  "viver de renda" ou "como viver de renda" no google. (Muito provavelmente após um dia especialmente chato no trabalho)

Ler o blog do Viver de Renda foi como uma "epifania financeira", pois ele demonstrava na prática a aplicação dos conhecimentos de finanças. Literalmente estávamos lendo o passo a passo de uma pessoa real no mundo das finanças,  e não os exemplos hipotéticos (e nuitas vezes irreais) de um livro-texto.

Por alguma razão,  os autores de livros de finanças em geral falham em transmitir este conhecimento da mesma maneira. 

Era empolgante ler os posts do VdR e acompanhar sua trajetória aporte por aporte, e entre uma atualização patrimonial e outra ele escrevia textos explicando vários conceitos financeiros de uma maneira simples de entender. 

Através do VdR, descobri também em 2015 o blog do Pobretão de Vida Ruim, e gostava de ler seus posts, embora não tivesse muita coisa sobre finanças. Era um blog divertido. O problema era só  que algumas de suas opiniões eram bastante polêmicas, o que tornava alguns posts bem pesados e gerou uma multidão de haters. 

Apesar de tudo, acho que foi o Pobretão a principal força motriz da blogosfera das finanças. Até no forum do Bastter falavam dele (principalmente no mural da Eletropaulo!), e o ranking da finansfera era divertidíssimo de acompanhar, principalmente com a "narração" do Pobreta (E é uma pena que o ranking sumiu...). 

O número espantoso de comentários em todo post ilustra bem como que aquele blog era famoso,  querido por muitos e odiado por outros tantos. Nunca vi nenhum outro blog na finansfera (nem na blogosfera como um todo) que tivesse tantos comentários por post que nem o do Pobreta. 

Não acredito 100% na teoria de que ele fosse apenas um personagem. Acho que as histórias que ele contava eram em sua grande maioria reais, e que ele só exagerava na descrição de suas emoções perante as situações cotidianas que enfrentava (esporros dos chefes, estresses no transporte público, etc).

Li também o blog do Corey, que era diferente e legal por trazer uma visão do ponto de vista do pequeno/médio empresário,  ao contrário da maioria da blogosfera, que são CLT ou funcionários públicos. Pena que ele fechou o blog. Adoraria ler o que ele poderia ter escrito sobre empreender durante a pandemia, assim como adorei ler suas análises de pequenos negócios (que me inspiraram a escrever os meus posts sobre pequenos negócios) e seus posts sobre sua (breve) estadia em Portugal.

Enfim, li diversos blogs de finanças (e leio até hoje). Acho que aprendi mais no blog do VdR do que em livros  (eu tenho até hoje um caderno com anotações que eu fazia das postagens dele!)

Assim, inspirado por estas leituras, voltei a querer investir... isso foi em 2017. Naquele ano eu me casei, e ainda estava dividido com a ideia de adiantar prestações do meu financiamento imobiliário ou investir buscando algum investimento que tivesse um retorno maior que os juros do financiamento (bastante difícil na prática).

Seguindo os passos do VdR, cheguei a abrir conta em corretora pequena (pra pagar zero de corretagem e custódia), e  cheguei a comprar cotas do PIBB11.

Essa fase não durou muito, pois em 2018 descobri o site do Bastter e mudei de ideia a respeito da prioridade do que fazer com meu dinheiro: passei a focar os aportes em quitar o mais rapidamente possível o meu financiamento imobiliário. 

Esta é, na minha opinião,  a mais importante lição que o Bastter ensina: pagar suas dívidas primeiro, e depois começar a investir. Vendi tudo o que eu tinha de ações - ou seja, aquela minha carteira "superdiversificada",  inclusive as ações da ogx, finalmente assumindo o prejuízo, e também as poucas cotas de PIBB11 que havia adquirido.

Em 2019 finalmente resolvi criar meu blog e virar mais um "personagem" da blogosfera das finanças. 

Em 2021, finalmente quitei o financiamento, e reiniciei os aportes, só que pendendo muito mais para a filosofia do Bastter na hora de escolher as ações e FIIs (aliás,  nunca havia comprado FIIs antes disso, embora soubesse de sua existência).

E o restante da minha história no mercado de ações quem acompanha meu blog já sabe. Onde chegarei? Será que estou seguindo o caminho certo para a Tranquilidade Financeira? Só Deus sabe!

domingo, 3 de julho de 2022

Aportes e Atualização patrimonial - junho de 2022

Saudações, confrades!

O mês de junho acabou, e com isso já passamos da metade do ano! 
Vamos a mais um post de atualização patrimonial, como sempre expresso em Coroas, a moeda oficial do blog.



O Castelo no fundo representa meu apartamento quitado... Agora é juntar mais para comprar outro e me render uma grana extra de aluguel!

Patrimônio de 2.186 Coroas, ou seja, aumento acumulado de 118,6% desde o começo da série história. 

Como sempre,  o que me importa é o patrimônio crescendo como um todo. 

Mesmo com a queda geral das ações, o aporte do mês (e um pouco também a alta do dólar) permitiram que o patrimônio continuasse subindo

(Claro que isso será cada vez mais difícil conforme o patrimônio aumenta e o aporte vai representando cada vez menos em relação ao patrimônio total)



Agora vamos à análise de cada componente do patrimônio (como sempre falo, nenhum  ativo mencionado no blog é uma recomendação de compra! A minha estratégia de investimentos é 100% escolher tudo com base das figuras que vejo na borra do chá e da posição relativa de Vênus e Ceres...)

Ações - este mês a empresa escolhida foi o Instituto Hermes Pardini SA (PARD3), empresa do ramo de medicina diagnóstica, um setor de demanda, a meu ver, perene e inelástica, além de ser extremamente útil e com bastante espaço para inovações tecnológicas. Adquiri a mesma por volta do dia 2 de junho e há alguns dias vi a notícia de que a Fleury SA comprou a Hermes Pardini... oferecendo R$ 2,15 em dinheiro e mais 1,2135 ação de Fleury pra cada ação PARD3. Vou pensar se vou vender as ações antes disso ou se aguardo e recebo o dinheiro e mais as ações FLRY3 caso a compra da Pardini realmente se concretize. De qualquer forma, não vai mudar nada para mim, não importa o que eu faça. 

(Talvez seja ainda cedo para decidir qualquer coisa, pois esta negociação acabou de ser anunciada)

Bem, amigos, agora tenho 23 empresas na carteira. Ainda tem espaço para mais. O plano do mini-ETF segue firme e forte.


clique para ampliar. Todos os valores estão expressos em Coroas.


Carteira ainda com peso desproporcional em EGIE3. 


FII- conforme escrevi na última atualização patrimonial, não selecionei outro FII para compor a carteira da Mago SA, então aportei novamente em SDIL11, da área de logística, que era um dos FIIs mais defasados da carteira. Vou continuar procurando novos FIIs, mas por enquanto seguirei aportando nos que ainda estiverem defasados. A carteira continua com 15 FIIs, o que julgo um bom número para fins de diversificação. Lembro de já ter visto este número de FIIs nas carteiras de vários colegas da blogosfera. 

Clique para ampliar. Todos os valores são em Coroas

Continuo concentrado em HGLG11... se não encontrar nenhum outro FII para compor a carteira, creio que o próximo aporte será em FIIB11, que é o mais defasado no momento, ou em RBVA11. 


Exterior - a stock do mês foi Colgate Palmolive, empresa que todos nós conhecemos, e com o dinheiro que sobrou na corretora adquiri algumas ações do Franklin Street Properties, um REIT  do ramo de escritórios relativamente pequeno para os padrões americanos (com apenas 20 imóveis ele é pequeno lá, mas aqui seria um dos maiores). 

Ainda consegui pegar o dólar abaixo de 5 reais quando fiz o aporte em junho, mas tudo indica que em julho não conseguirei repetir tal feito.

Colgate só está perdendo no meu patrimônio para o HGLG

Reserva de Valor - aportei em BTC e ETH, e acabei aproveitando mais uma grande queda das criptos (comprei bitcoin na casa dos 114 mil reais, e hoje está ainda mais barato). Será que as criptos vão recuperar o patamar de 2021? Será que está havendo uma correção para um valor mais justo? Será que vão virar pó e fim da história? Ninguém sabe! Vamos ver se em julho eu consigo comprar BTC abaixo dos 100 mil biroliros... o meu preço médio continua alto, mas baixou bastante por conta dos aportes de maio e junho.

Renda Fixa - Continuo sem aportar nada na renda fixa. Talvez agora em julho, quem sabe... Pelo menos não precisei fazer resgates da RE esse mês!

Renda Passiva - não esperava mesmo que fosse ser maior do que a do mês de maio, que foi o recorde até o momento. Este mês recebi 3,8 coroas, sendo 3,2 dos FIIS e 0,6 de JCP e dividendos de Bradesco, BB,  M.Dias Branco e Itaú. Agora acho que 3 coroas é o meu novo "piso" de renda passiva.

Crescimento lento e constante... pode parecer pouco, mas a renda passiva recebida em junho de 2022 foi a 4ª maior até o momento

Segue o gráfico do patrimônio total. Vejam que a RE ainda representa um pouco mais de 50% do patrimônio. Este mês isto foi parcialmente explicado pela queda da nossa bolsa. 

Ademais, embora haja um ou outro ativo com um percentual maior do patrimônio (Colgate, Engie e HGLG) a diversificação está indo bem:



 

Trabalho - sem novidades aqui, graças a Deus. 

Estudos - Sigo fazendo meu curso de macros e visual basic (não sei se consigo aplicar isso onde trabalho atualmente, mas é bom para valorizar meu currículo e aumentar minha empregabilidade) e estudando para concursos.  
Preciso otimizar os pequenos intervalos que tenho no dia a dia para aproveitar melhor meu tempo... E fazer questões pelo aplicativo do Tec Concursos, embora seja de certa forma eficiente, cansa um pouco. Eu prefiro ler meus resumos no papel, e responder questões no papel também. Se fosse seguro, eu estudaria na minha mesa no trabalho, no horário do almoço, mas sabemos que na prática isso não é recomendável...

Família - tudo bem por aqui, graças a Deus!


Generalidades -

 - Inflação subindo, juros altos  e dólar caro... Rapaz... No meu trabalho já vi gente reclamando do litro do leite, mas por enquanto não passou de algumas conversas no corredor.

 - Com os juros altos, a bolsa fica em tendência de queda, conforme pudemos observar empiricamente este mês. A explicação teórica para isso é: com os juros altos fica mais vantajoso correr menos riscos na renda fixa, então os investidores fogem da renda variável; outra explicação teórica seria que os juros altos tornam mais caro para que os empresários invistam (no sentido de comprar equipamentos, imóveis, etc para suas empresas), o que deteriora as empresas e faz seu valor cair.

- O dólar também costuma ter correlação negativa com nossa bolsa: se ele fica caro, é como se os investidores passassem a acreditar menos no Brasil e tiram seu dinheiro daqui.

- Vamos rezar para que a inflação não dispare, pois a partir de certo ponto ela costuma agir como um ciclo vicioso, se retroalimentando...


Por enquanto é isso, confrades!

Fiquem com Deus!