domingo, 3 de dezembro de 2023

Aportes e atualização patrimonial - novembro/2023

 Salve, salve, confraria, vamos a mais um post de fechamento mensal!


Novembro, mês com bons feriados, passou voando, e agora adentramos no último mês do ano de 2023 de Nosso Senhor. Como passa rápido o tempo, não é mesmo?


Ando sem tempo para o blog, por conta do ritmo mais intenso no trabalho e também por estar estudando. 


Agora vamos ao post propriamente dito, como sempre expresso em Coroas, a moeda oficial de meu blog:



Aumento acumulado de 287,7% desde o início da série histórica, em junho de 2021. Esse mês as ações no país e no exterior, bem como os REITs, deram uma subida. Só os FIIs que caíram, e precisei sacar um pouco da RE.

Segue o gráfico da evolução patrimonial:



Agora comentando cada classe de ativo, sem esquecer que NENHUM ATIVO MENCIONADO NO BLOG E/OU EM SEUS COMENTÁRIOS É UMA RECOMENDAÇÃO DE COMPRA E NEM DE VENDA:


Ações - o aporte do mês foi nas Lojas Renner, aproveitando a queda que as ações desta empresa estão sofrendo (e estava mesmo na hora de aportar nesta empresa, que estava defasada em relação ao restante da carteira). Notei que no geral as ações deram uma subida neste mês. 

Pelo que vi, a UGPA deu uma boa subida este mês. Dizem que o ideal é torcer para comprarmos cada vez mais caro, então está indo tudo bem.


FIIs - sem aportes este mês. A carteira permanece a mesma. Noto que essa é uma classe que divide opiniões pela finansfera, com alguns blogueiros decepcionados com o desempenho dos FIIs, ou reclamando da atuação dos gestores. 

Eu só aporto em FIIs para diversificar e, óbvio, para ganhar os aluguéis (que nem todo mundo, ora!), e por isso não me importo tanto com o valor das cotas (considero isso um mero "custo afundado"), mas acho que faz sentido buscar comprar, além dos que estiverem mais defasados, aqueles com um valor mais vantajoso por cota. Geralmente essas duas coisas coincidem. Mas por outro lado, muitas vezes a diferença é de poucos reais, o que para um pequeno investidor pessoa física que aporta pouco por mês (como é o meu caso e o de uns 90% da finansfera), isso acaba não fazendo muita diferença. 




Exterior - este mês aportei em 2 stocks e, com a "sobra" da remessa juntando com os dividendos acumulados na corretora consegui aportar em 2 REITs:

Eagle Materials, uma empresa do ramo industrial, fabricante de materiais para a construção civil, focada na fabricação de cimento e de placas de drywall. Eu particularmente gosto muito da área industrial. Ela tem 30 anos seguidos de lucro, e eles têm crescido bastante nos últimos 5 anos. O IPO foi em 1994.

Expoent, Inc., uma empresa que presta serviços de consultoria nos ramos de ciência, engenharia e saúde. Seus custos são relativamente baixos (praticamente apenas gastos com pessoal - salários e capacitação), não possui dívidas, e apresentou lucro em todos os anos de atuação desde seu IPO em 1990. Imagino que seja um lugar bacana para trabalhar.

Stag Industrial, um REIT do setor industrial que já fazia parte da carteira, dono de 568 imóveis distribuídos em 41 estados dos EUA.

Franklin Street Properties, um REIT do segmento de escritórios, que também já fazia parte da carteira. É bem pequeno para os padrões americanos, sendo dono de apenas 19 imóveis. Está passando por dificuldades, e necessitando se reestruturar. Por este motivo representa um % bem pequeno da minha carteira, e é mais uma aposta minha.




Renda Passiva - foi um bom mês: recebi 14,4 coroas, graças, principalmente, aos bons dividendos pagos pela Metal Leve SA (incríveis R$ 5,54 por ação!). 

Esse foi, até o momento, o 2º melhor resultado mensal de renda passiva. 

No total foram 19 ativos pagando proventos (fora os 16 FIIs da carteira):

Este mês recebi dividendos, no país, de 10 empresas: Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Metal Leve, Eztec, Arezzo, Cielo, Localiza e Klabin.

No exterior, recebi dividendos de 3 stocks e 6 REITS: Colgate Palmolive, Bank of New York Mellon, Paychex, Gladstone Commercial, NNN, Realty Income Corp., EPR Properties, Stag Industrial e Franklin Street Properties.

É como eu sempre digo aqui: uma das vantagens de diversificar bastante é, além do risco bem menor para o patrimônio, a tendência de que todo mês alguma(s) empresa(s) esteja te entregando dividendos, o que pode te ajudar em momentos de sufoco financeiro ou (idealmente) incrementar seus aportes todo mês.

Renda passiva crescente, graças a Deus! Mas ainda estou muito longe de considerar que atingi a TF!!




Segue o gráfico da distribuição de ativos da minha carteira (minha "holding"):




Generalidades

- os meses de novembro e dezembro costumam ser bem complicados no meu trabalho. Por isso não tenho dado atenção ao blog, e até para estudar tem sido difícil. Vamos ver se em janeiro a situação melhora. 

- outro dia estava correndo e um cachorro quase avançou em mim. A dona estava distraída, tirando selfies, e deixou o cachorro andando sem coleira - ele parou no último segundo por que a dona chamou ele, e então a moça ficou me olhando, com cara de bunda, e pediu aquelas desculpas bem insinceras. Tenho reparado que isso tem se tornado cada vez mais comum. Outro exemplo: um dia desses eu estava passeando com a família e do nada saíram 2 cachorros sem coleira de dentro de um prédio. O dono foi logo atrás, esbaforido, dizendo "calma, eles são mansos!". Mas óbvio que eu não confio, não vou arriscar deixar a família perto de cachorros desconhecidos e sem coleira. Infelizmente as pessoas no geral têm estado cada vez mais permissivas com seus cachorros, e deixam andar sem coleira e até a "fazer festa" em estranhos aleatórios na rua ... Nada contra os cachorros, já tive cinco ao longo da vida, mas deixar andar na rua sem coleira é flertar com o desastre, ainda mais se avançarem em alguém e acabarem machucando crianças... 
Confraria, se tiverem cachorro, não os deixem andar sem coleira por aí!

E vocês, confrades? Como foi o mês de novembro?

Forte Abraço!

Fiquem com Deus! 

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Aportes e atualização patrimonial - Outubro de 2023

 Saudações, confrades!

Findo o mês de outubro, adentramos o último bimestre do ano de 2023 de Nosso Senhor.

2023 está passando voando, não acham?


Tenho estudado muito para concursos e por isso ando meio sem tempo para postagens, então aqui vai um post rápido de atualização patrimonial, como sempre com todos os valores expressos em Coroas:



Aumento acumulado de 272,1% desde o início da série histórica, em junho de 2021! Com muita disciplina e paciência, vou construindo meu castelo.



Em outubro não pude aportar muito, por conta de gastos extras com a família. Faz parte do jogo!

Como sempre, NENHUM ATIVO MENCIONADO NO POST E/OU NOS COMENTÁRIOS é uma recomendação de compra!

Ações - sem aportes este mês, a carteira permanece a mesma, com 31 empresas. Segue o gráfico de barras com o percentual que cada empresa representa da carteira de ações:





FIIs - o aporte do mês foi divido em VILG11 e XPLG11, ambos de logística, multi-imóveis e multi-inquilinos. Fora isso, a carteira permanece a mesma, e internamente mais equilibrada do que a de ações:



Exterior - sem aportes este mês. No momento em que escrevo estas linhas, o câmbio oficial do dólar está a R$ 4,87, mas lembro de ter visto a cotação superior a R$ 5,00 o mês todo. O que mudou? Juros dos EUA? A guerra no Oriente Médio? Segue (pela primeira vez) um gráfico com os ativos no exterior, stocks à esquerda e REITs à direita:




Renda Passiva - este mês de outubro recebi 9,9 coroas, só um pouquinho a menos do que em setembro. Um pouco mais de 1 coroa foi oriunda do exterior. Empresas que pagaram dividendos:

Brasil - Fleury, Tupy, Romi, B3, Lojas Renner, Bradesco e Itaú (7 empresas)

EUA - Werner Enterprises, Coca-Cola, Gladstone Commercial, Physicians Realty Trust, EPR Properties, Stag Industrial, Realty Corp, MPW e Iron Mountain (2 stocks e 7 REITs)




Patrimônio total da Mago S/A:




Generalidades 

- Mais uma guerra estourou, agora no Oriente Médio. Até quando durará esta luta fratricida entre israelenses e palestinos? Até quando russos e ucranianos derramarão sangue inutilmente? A humanidade só perde com guerras.

- Há quem diga que já vivemos a 3ªGM. Não sei se concordo, mas por outro lado é difícil para quem "está dentro" perceber - por exemplo, ninguém da Idade Média dizia que vivia "na Idade Média", isso só veio depois. Vamos ver se no futuro algum historiador vai classificar o momento atual desta maneira (o pessoal na época da 2ª GM dizia que "estava na 2ª GM" ou essa classificação só foi feita depois de terminado o conflito?). Tomara que não!

- Nunca acreditei naquele negócio de "fim da história" do Francis Fukuyama (consolidação da liberal-democracia como estágio final da evolução das formas de governo, consolidação da hegemonia norte-americana/ocidental, etc.)

- Em outubro estudei bastante para concursos. Espero conseguir manter esse ritmo em novembro! Mantenho a minha opinião de que direito administrativo e direito constitucional são as matérias mais chatas de se estudar.

- Falando em estudos, esse fim de semana foi o ENEM. Às vezes eu tenho vontade de fazer a prova, só de curiosidade, para ver que faculdade e que curso eu conseguiria entrar hoje. Não vou fazer, mas acho que vou pegar uma prova passada e ver como me saio. Aliás, aí está uma oportunidade para freelance: aulas particulares para o ENEM, em alguma matéria que você seja bom (eu daria aula de matemática, ou inglês, e depois de desenferrujar, acho que conseguiria dar aula de física)

- Lembrem-se sempre de que o aporte precisa fazer parte do orçamento doméstico!


Por enquanto é isso, confraria. Se me lembrar de algo, acrescentarei ao post!

Forte abraço!

Fora da caridade não há salvação!

Fiquem com Deus!


quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Aportes e Atualização patrimonial - setembro/2023

Saudações,  confrades!

Findo o mês de setembro,  adentramos o último trimestre do ano.

Se eu ainda fosse uma criança,  estudando na escolinha, eu já estaria naquele ritmo gostoso de preparação para as férias e para o Natal. Porém sou adulto, e no trabalho parece que tudo fica mais acelerado no fim do ano (encerramento do ano fiscal, entre outras coisas). 

É para isso que aportamos: para nos tornarmos cada vez menos dependentes do emprego e, talvez um dia, podermos trabalhar somente no que quisermos.


Vamos à atualização mensal, como sempre expressa em Coroas, a moeda oficial do mago economista:

(Atualização mais curta este mês,  pois estou sem tempo)


Aumento acumulado de 263% desde o início da série histórica,  em junho de 2021.


Uma pequena queda em relação ao mês anterior, mas até que não foi tão grande, considerando que todas as classes de ativo (ações, FIIs, stocks e REITs) sofreram quedas. A única coisa que cresceu um pouco no meu patrimônio foi a RE, e isso sem aporte, foi só em virtude do rendimento mensal de juros (que eu sempre procuro deixar lá quieto, mas que constitui a primeira linha de defesa da RE).

Agora, vamos aos aportes do mês, lembrando como sempre que NENHUM ativo mencionado neste blog e/ou em seus comentários é uma recomendação de compra!


Ações - os aportes de dinheiro novo do mês foram no Itaú Unibanco e na Klabin, e, com o dinheiro da venda da Sinqia, aportei na UltraPar Participações S/A, empresa do ramo de  exploração de petróleo, e na Vale do Rio Doce, a qual dispensa apresentações. Como sempre, somente foram adquiridas ações ordinárias,  que são as mesmas dos sócios controladores. 

Com isso, minha carteira volta a ter 31 ações. 

Notei que no geral as ações sofreram uma queda este mês, conforme muitos colegas de finansfera relataram. Será que em setembro vai dar para aproveitar para "comprar aos baldes"? Eu realmente acredito que o preço de compra não importa para nós pequenos investidores, mas não deixa de ser tentador!

Mesmo com uma queda razoável, EZTEC continua na primeira posição da carteira! A recém-chegada UGPA já começou no top 5


FIIs - sem aportes este mês. A carteira permanece a mesma, com 16 FIIs. 

Os FIIs deram uma caída, mas como de costume caíram menos do que as ações. 

Essa classe está quase empatada com as ações, na minha carteira. Considero que o ideal é que a proporção em ações seja maior, mas não vou me preocupar muito com isso.

Sem  mudanças aqui. HGRE continua isolado, e o primeiro colocado da carteira alterna entre o Kinea e o HGLG.


Exterior - sem aportes este mês.  A carteira permanece a mesma. Todos os ativos no exterior sofreram quedas, e mesmo com a alta do dólar (usei R$ 5,15 para fazer esta atualização, contra R$ 4,95 do mês passado) o valor total desta classe na minha carteira caiu.

Renda Passiva - Este mês recebi 10,3 Coroas, sendo 1 do exterior. Um pouco menos que mês passado, mas um pouco mais do que em julho. As empresas que pagaram dividendos foram:

No Brasil  - Arezzo, Itaú, Bradesco, Grendene(!), Engie, M.Dias Branco e Banco do Brasil. Destaque para a Engie, que pagou R$ 1,78 por ação!

No Exterior - Home Depot, 3M, Emerson Electric, Weyerhaeuser, Stag Industrial, Realty Income, EPR Properties, American Assets Trust, Gladstone Commercial e Rayonier. 

Sendo assim, foram 17 empresas me pagando dividendos este mês. Aos pouquinhos, com muita paciência, trabalho e poupança, a bola de neve vai crescendo! O pinga-pinga de dividendos só vai crescendo.

Ironicamente, não devemos focar nos dividendos para que a bola de neve cresça: devemos focar em aportar em empresas com bom histórico de lucros.



Segue o gráfico com a divisão do patrimônio total da minha "holding" (entre muitas aspas!):

Ainda vou tomar coragem e aportar na Renda fixa sem ser RE... vou dar uma estudada no Tesouro IPCA sem cupom, e talvez no Tesouro Selic. 


Generalidades - sem muito tempo para comentar: 

- Sigo estudando para concursos, e cuidando da família. 

- Tenho conseguido correr umas duas vezes por semana, uns 3km ou 4km de cada vez. Considero uma média boa para quem há até pouco tempo não estava fazendo nada de atividade física. Graças a Deus nunca fui sedentário e tenho um físico bom. 

- Percebi hoje que o saudoso colega de finansfera, Corey, voltou a postar em meados de 2022, e chegou a postar até maio desse ano. Por enquanto está em um "hiato". Link aqui; Ele restaurou os posts do antigo blog dele, mas infelizmente os comentários se perderam (mas podem ser vistos, para a maioria dos posts, no internet archive, onde ainda podemos ler o blog original). 

- No post anterior comentei a história de um jogo chamado Dwarf Fortress. O que eu acho incrível naquela história foi o fato de ter sido feito só por duas pessoas. Considero um exemplo de persistência e trabalho duro. Devo escrever mais posts sobre esses casos, de "empresas de um homem só" ou "de poucos homens", pois os considero inspiradores.

- Em outubro o foco dos aportes deve ser no exterior. Vamos ver!


Forte abraço, companheiros de trincheira!

Fiquem com Deus!

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

A inspiradora história de Dwarf Fortress

Dwarf Fortress é um jogo misto de estratégia com RPG e com administração de recursos relativamente obscuro (mas hoje em dia nem tanto)  que conquistou uma razoável comunidade de fãs na internet.


Como o nome sugere,  basicamente é um jogo ambientado em um mundo de fantasia medieval em que você controla uma pequena tribo de anões, a  qual começa com apenas uma carroça de recursos e vai aos poucos construindo uma fortaleza, enquanto coletam recursos, fabricam coisas e se defendem de monstros. 

O carro-chefe do jogo é a construção de fortalezas e cidades subterrâneas, bem como sua exploração.

O jogo é "feio", pois não possui gráficos (não tem sprites): tudo na tela é desenhado somente com caracteres ASCII. Uma escolha deliberada dos criadores, para não "perderem tempo" editando gráficos e adaptando o programa às animações necessárias, e também para que o jogo não ficasse lento, tendo em vista o gigantesco volume de variáveis, interações e funções rodando.

O visual do jogo é assim, todo "escrito", só tem caracteres


Além disso, jogo é extremamente complexo, com muitas situações possíveis, cada personagem sendo extremamente detalhado, desde status comuns como saúde,  força e defesa, até o nível de gostos pessoais (isso em um simulador de construção de fortalezas, com potencialmente milhares de personagens coexistindo e sendo gerenciados pelo jogador), com geração de mundos, geração de mitologia dos mundos, coleta de recursos, sistemas de geração de acidentes e desastres, sistema de magia, sistema de profissões, sistema de combate fisico, diplomacia, espionagem, etc, com todos os subsistemas necessários para que tudo isso funcione. 

E ainda por cima tem o modo "Fortress", com foco na construção de fortalezas e coleta/administração de recursos, e o modo "Adventure", com foco mais no lado RPG, de exploração e luta.

Notem os menus, acho que é do modo Adventure


Um mapa de uma ilha gerada aleatoriamente no jogo

Cada vez que você joga, tudo o que você faz no mundo que foi gerado aleatoriamente para aquela partida influencia não só nos aspectos físicos/geográficos, mas também na própria história e mitologia daquele mundo (também geradas aleatoriamente). E é muito fácil perder pois há muita complexidade envolvida. E como tudo o que você faz influencia o mundo do jogo, é possível explorar as ruínas de uma fortaleza que você construiu meses antes em uma partida perdida. 

Notem que perder é uma parte importante deste jogo.


Tudo isso foi programado ao longo de mais de 20 anos (e os trabalhos ainda estão em andamento), desde 2002, com mais de 700.000 linhas de código em C e C++, por apenas duas pessoas, os irmãos Tarn e Zach Adams.

Tarn cuida da programação e Zach cuida da lore do jogo.

O que me surpreende nesta história é que ambos estão trabalhando juntos há mais de 20 anos dedicando quase que 100% de seu tempo a este projeto e, há até pouco tempo,  viviam somente de doações dos fãs. 

Chegaram até mesmo a recusar uma proposta de US$ 300,000.00 para licenciar o nome "Dwarf Fortress" (que, convenhamos, é um nome comercialmente muito bom, com grande potencial de venda), pois não abrem mão de sua magna opus. 

E acredito que tenham recusado outras ofertas, não só de dinheiro, mas também de trabalho em grandes empresas de jogos.

Por muito tempo se mantiveram dissociados de empresas de jogos, em parte por conta de Tarn querer se dedicar a programar, e não a "gerenciar projetos", e em parte (creio) para manter sua liberdade criativa e controle total de sua criação. Só recentemente se associaram a uma empresa relativamente pequena focada em indie games chamada Kitfox Games, e mesmo assim, mais por questões relativas a saúde: sendo associados eles teriam mais acesso a planos de saúde e poderiam se cuidar no caso de tratamentos de doenças graves. Através dessa parceria, foi lançada uma versão comercial de Dwarf Fortress na Steam, esta com gráficos, para tornar o jogo mais palatável para audiências maiores (imagino que sacrificando vários recursos do jogo para conseguir rodá-lo com gráficos). 

(Só espero que a empresa não sacaneie os criadores do jogo, através de cláusulas escusas e obscuras no contrato, como outras já fizeram)

A versão comercial me parece ter sido um suceso de vendas, com mais de 500.000 cópias vendidas até o momento, o que deve colocar Tarn e Zach em uma situação bem mais confortável.

Eu sinceramente acho esta uma história inspiradora, principalmente em relação à dedicação dos criadores, sendo também uma valiosa lição de auto-superação e criatividade: literalmente criar algo praticamente "do nada", partindo somente de uma idéia, com muito esforço próprio e improvisando com os recursos e ferramentas disponíveis. 

Um verdadeiro exemplo da força da vontade e da criatividade humana.

Leiam uma entrevista com o programador do jogo neste link.

E, abaixo, um pequeno "documentário" da história do jogo:


E, como não podia deixar de faltar, aqui está o link para o site do jogo, onde o mesmo pode ser baixado de graça: Bay 12 Games. No site da empresa também há um link para fazer doações via PayPal. 


Eu acompanho esse jogo faz uns dois anos, e já joguei algumas vezes. Imagino que se estivesse em outra fase da vida teria ficado "viciado". Ainda não tive tempo (e nem saco) para me acostumar com a ausência de gráficos e nem com a complexidade do jogo, mas mesmo assim admiro a história por trás da criação dele. Talvez eu compre a versão da Steam, ou baixe algum dos (vários) mods que foram feitos para incluir gráficos no jogo.


Podemos tirar algumas lições valiosas da história da criação de Dwarf Fortress, por isso quis compartilhá-la com vocês. 


Forte abraço!

Fiquem com Deus!





sábado, 2 de setembro de 2023

Aportes e Atualização Patrimonial - agosto/2023

 Saudações, confrades!


 Agosto, o mês mais longo do ano (na verdade, para mim janeiro é o maior mês, mas agosto não fica muito para trás) terminou, e chegamos a setembro, e com isso ingressamos no último quadrimestre, o último terço do ano de 2023 de Nosso Senhor. 

2023 está voando, muito embora tenha havido alguns "bolsões" de lentidão! 

O mês de agosto foi tão longo que eu quase me esqueci em que ativos aportei, e tive que conferir para escrever o post.


Sem mais delongas, vamos à atualização patrimonial, como sempre expressa em Coroas, a moeda oficial do Mago Economista:


Aumento acumulado de 268,1% desde o início da série histórica, em junho de 2021. Paciência e disciplina são dois ingredientes fundamentais para construir o patrimônio.

Segue o gráfico com a série histórica:



 Assim como vi nos relatos de alguns colegas da finansfera, notei em agosto as ações em geral deram uma queda, os meus FIIs deram uma pequena subida, e o que fez aumentar o patrimônio, compensando a queda das ações, foi a subida do dólar. 

E acho que as empresas na NASDAQ deram uma subida também.


Agora vamos aos aportes de agosto, lembrando sempre que NENHUM ativo mencionado neste blog e/ou em seus comentários é uma recomendação de compra! Estudem sozinhos e descubram o que funciona para vocês! Os meus métodos de escolha só funcionam para mim. Por exemplo, para decidir o aporte de setembro, farei uma leitura das cartas do Tarô de Marselha:



Ações

Sem aportes este mês, a carteira continua a mesma.  

Dia 14 vai ser a assembléia da Sinqia para decidir a respeito da OPA. O problema é que dia 15 ela já estará fora da bolsa, e então quem continuou com as ações da empresa receberá 90% do valor em dinheiro e 10% em BDRs da Evertec, a compradora. Normalmente eu só vendo quando a OPA já está decidida, porém neste caso a assembléia é dia 14, e dia 15 a empresa já estará fora da bolsa, ou seja, muito pouco tempo para reagir. Provavelmente vou vender a mercado antes do dia 14, e se a OPA não for aprovada, talvez eu recompre as ações depois do dia 15 (talvez não recompre porque com esse movimento a empresa deu um grande sinal de que não quer mais estar na bolsa, então não duvido que demoraria muito até tentarem fazer uma OPA de novo). 

O dinheiro da venda da Sinqia será usado para aportar em outra empresa da carteira (alguma(s) das mais defasadas - Klabin, Lojas Renner, Itaú) ou em uma empresa nova.



FIIs

Aportei no HGBS, um FII do ramo de shopping centers, um segmento bastante sensível às condições da economia, e que funciona quase como um proxy para fazer uma análise rápida de como estão indo as coisas no Brasil. Este fundo me parece ser bem administrado e tem feito tudo direitinho.

Os próximos aportes priorizarão, como sempre, os FIIs que estiverem mais defasados, exceto pelo HGRE, que continua de castigo. 

A carteira permanece com 16 FIIs.



Exterior

Mais um mês de aportes no exterior, aproveitando o dólar "baixo" do começo do mês. Não lembro a cotação que peguei, mas com certeza não foi a mínima.

Os aportes foram:

-  Werner Enterprises - empresa do ramo logístico, com foco no transporte rodoviário (caminhões);

-  American Assets Trust - um REIT híbrido, com escritórios, varejo de rua e residências, dono de 33 imóveis. Considero "pequeno" para o padrão dos EUA, mas aqui no Brasil seria um dos maiores FIIs.

- Rayonier - um REIT do segmento de timberlands (florestas), dono de florestas nos EUA e na Nova Zelândia (mais de 2,8 milhões de acres de florestas, conforme site da empresa). O REIT consegue suas receitas através da exploração das florestas para produção de celulose e madeira, e também através da venda de licenças de caça. Acho esse segmento interessante, até porque não temos aqui no Brasil. Este é o segundo REIT de florestas da carteira (o outro é o Weyerhaeuser)

Renda Passiva

Aqui tivemos um resultado melhor do que do mês passado: foram recebidas 11 coroas, sendo 1 proveniente do exterior. Segue o gráfico:



As empresas que me pagaram dividendos e JCP foram:

No país - Eztec, Farmácias Panvel, Banco do Brasil, Taesa, Totvs, Itaú, Bradesco, Cielo, Weg, Klabin, Localiza e Fras-Le. 12 empresas no total. Uma para cada mês do ano!

No exterior - Bank of New York Mellon, Colgate, Paychex, Gladstone Commercial, NNN, Realty Income, Stag Industrial, EPR Properties e Franklin Street Properties. 3 stocks e 6 REITs.

Assim, em agosto houve um total de 21 ativos gerando renda passiva (fora os 16 FIIs). Mais uma vez está demonstrada esta vantagem da diversificação: a tendência de sempre haver alguma empresa me pagando dividendos, todos os meses.

Segue o gráfico da renda passiva acumulada:



E agora o gráfico do patrimônio total da Mago S/A:



Generalidades

- Sigo estudando quase diariamente, conforme a rotina que criei. Durante a semana, almoço rápido e aproveito o intervalo do almoço para estudar. Nos finais de semana, estudo conforme dá, e aprendi que mesmo uma lida rápida de 5 minutos em um resumo / mapa mental / formulário tem o seu valor.

- Em agosto comprei muitos livros em sebos. Fazia tempo que não fazia isso! Em compensação, vou precisar me livrar de alguns que tenho aqui em casa, para abrir espaço...

- Inflação comendo solta! Tudo caro no mercado quando vou fazer as compras. Fora os hortifrutigranjeiros, cujos preços variam conforme a safra e os acontecimentos sazonais (e por isso oscilam para cima e para baixo), os produtos parecem que nunca caem de preço. Digo: mesmo que ocorra uma deflação prolongada, imagino que os preços não cairiam, pois me parece que o padrão do comércio brasileiro é esse: se o consumidor "se acostumar" com determinado preço, o comerciante não muda mais, a não ser para aumentar. Lembro-me que há alguns anos (2016, 2017, 2018, por aí) o óleo de cozinha custava uns 3 ou 4 reais cada garrafa, aqui na minha região. Um dia, do nada, aumentou para uns 7 reais, e nunca mais voltou para os 3 reais de antes. Não faz muito tempo, os chocolates também custavam uns 3 ou 4 reais (as barras "grandes" da Garoto, Nestlé e Lacta), hoje custam 6 reais, e para mim só vale a pena comprar se tiver aquela promoção na Americanas, de 3 pelo preço de 2, mas a qualidade no geral está tão ruim que eu só tenho comprado 1 ou  2 barras do Talento, que é o menos pior dos chocolates "normais" hoje em dia. Várias coisas estão com o preço dobrado ou quase dobrado em relação a uns 2 ou 3 anos atrás. Em relação ao básico (arroz, macarrão, ovo, café, detergente, sabonete, etc.) não há muito o que fazer (fora trocar as marcas no que puder), mas já há alguns produtos que eu só compro se estiverem em promoção.

Vocês também estão sentindo a inflação?

- Meu plano de saúde teve um reajuste de 25%, o que considero ultrajante. Vou ver com a corretora se preciso ficar um tempo mínimo antes de sair. Se não precisar, devo procurar outro plano agora em setembro ou outubro. Porque esse reajuste tão alto? Às vezes eu penso que os caras que decidem estas coisas não estão nem aí se vão perder clientes. No ano passado, o meu plano anterior também teve um reajuste absurdo (28%) e pulei fora assim que pude. Estou percebendo um padrão, e se continuar assim, com 3 anos de reajustes nesta magnitude o preço fica praticamente o dobro do valor original (95% mais caro)! Temo que chegará o dia em que não poderei mais ter plano de saúde... E deve ter MUITA gente nessa situação (não me refiro ao pessoal mais pobre e que ganha salário mínimo, ou até 2 salários mínimos, pois estes infelizmente já não têm condição de pagar planos há muito tempo; refiro-me ao pessoal mais classe média, que costuma ter plano). Uma hora essa questão da saúde vai ter que ser resolvida, senão a própria realidade vai resolver.

- Também acho que se as coisas continuarem como estão, logo logo ter mais de um emprego será uma obrigação, ou então ter um emprego e fazer bicos fim de semana, ou até durante a semana, à noite. Essa já é a realidade de muita gente. Só não faço isso agora porque me falta tempo, mas não descarto essa possibilidade para o médio prazo.


Fiquem com a música do mês (Battlefield, da banda Blind Guardian):


E vocês, confraria? Agosto também foi um mês longo? Tiveram bons resultados?


Forte Abraço!

Fiquem com Deus!

Fora da caridade não há salvação!

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Eu prefiro receber Restituição do que pagar mais IR

 

Saudações,  confraria da melhor blogosfera do nosso Brasilzão de Deus, a nossa querida Terra de Santa Cruz!


Uma coisa que me chamou muito atenção certa vez (faz alguns meses) enquanto lia determinado fórum na internet, foi quando me deparei com um usuário comentando que o ideal era que, ao fim da declaração anual do IRPF, você terminasse com um saldo a pagar de imposto, e não de imposto a ser restituído.

A explicação era a seguinte: 

1) se você está ganhando uma restituição, isso significa que pagou impostos a mais durante o ano (praticamente emprestou dinheiro para o governo), e então este lhe devolveria este imposto a mais após isto ser apurado ja declaração anual, gerando a restituição.


2) por outro lado, se você termina a declaração tendo que pagar impostos, isso significa que você pagou menos do que deveria ao longo do exercício fiscal (praticamente pegou dinheiro emprestado com o o governo) e então restituiria esse valor ao governo (pagaria sua dívida).


3) na hipótese 1, você deixou de consumir e/ou de aportar por conta dos impostos a mais, e deixando de aportar, você perdeu alguma coisa de juros compostos no futuro. Ou deixou de ter lazer, comer melhor, etc. E o valor devolvido não é exatamente corrigido (acho que é corrigido pelo IPCA, e concordo que o IPCA não é um bom medidor da inflação,ao menos não hoje em dia), então há um prejuízo nesse negócio.


4) na hipótese 2, você consumiu e/ou aportou a mais, e ganhará alguma coisa a mais de juros compostos no futuro (supondo que ao devolver o empréstimo para o governo a correção não seja exata)


Matematicamente até que faz sentido, mas eu pessoalmente não acho que a realidade seja tão simples e fria assim.

Eu pessoalmente considero que todo imposto que eu pago é um Custo Afundado (dinheiro que perdi, já era, não tem mais volta). 

Então para mim é indiferente se eu paguei mais do que deveria: eu vou ficar muito feliz na restituição, pois o que vier é lucro, e também não me importa se o governo está me pagando com meu próprio dinheiro, pois ele poderia simplesmente não pagar. Então,  no frigir dos ovos, ainda que não esteja realmente ganhando nada, estou deixando de perder.

Isso fora o efeito psicológico benéfico de ver o dinheiro caindo na conta. 


Na hipótese contrária, se eu tivesse que preencher uma GRU e pagar ainda mais ao governo após a declaração anual do IR, eu pessoalmente não me sentiria nemum pouco feliz , eu não pensaria que "mwa ha ha ha,  lesei o governo, peguei dinheiro emprestado e só agora estou devolvendo!" -  eu ficaria é muito chateado de, depois de tudo, ainda ter que emitir e pagar uma GRU, nem que fosse de 20 reais (e 20 reais pagam 1 almoço meu,  então é dinheiro)

Ou seja, para mim, o malefício psicológico de ter que restituir imposto ao governo supera muito qualquer ganho de juros compostos que eu poderia auferir por ter "pego dinheiro emprestado com o governo".

A vida, os fenômenos humanos sociais não são matematicamente perfeitos, a vida não pode ser resumida numa planilha de excel.

Se fôssemos viver assim, que nem numa planilha de custos, talvez nunca sairíamos da casa de nossos pais, porque é caro morar por conta própria. Ou não faríamos comida em casa porque teoricamente um restaurante consegue fazer comida de forma mais eficiente, do ponto de vista dos custos, do que uma pessoa fazendo comida sozinha por conta própria. E por aí vai.


Enfim, o efeito psicológico de receber a restituição do IR, na minha opinião supera os hipotéticos juros compostos que deixo de ganhar ao não  "pegar dinheiro emprestado com o governo".

O que vocês acham disso,  confraria?


Forte abraço!

Fiquem com Deus!

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Balanço Geral do Primeiro Semestre de 2023

 

Saudações, confrades!

Conforme disse no post anterior, escreverei aqui como foi o meu desempenho geral em relação a "metas" traçadas no fim de 2022. 

As metas foram:

- terminar aquele curso de macros e programação VBA em excel que comprei na Udemy;

- voltar a estudar Python, com foco em desenvolvimento de jogos;

- Fazer alguma coisa relativa a arte;

- Fazer pelo menos 2 posts por mês aqui no blog;

- Beber menos café e comer menos chocolate;

- Voltar a correr e a fazer alguma outra atividade física; e

 - Continuar estudando para concursos. 


Vejamos como estou indo até agora (fora da ordem, pois fui escrevendo conforme ia lembrando das coisas):

- Até agora, não consegui começar nenhum curso nem nada parecido relativo a arte. Eu tinha pensado em começar a aprender a usar o Blender ou outra ferramenta de modelagem 3D, mas por enquanto não consegui. Além disso, ainda tenho aquele curso de pixel art pago na Udemy, que também não iniciei. Vamos ver se consigo depois, mas meu foco agora (feliz ou infelizmente) são os concursos.


- Em janeiro e fevereiro consegui diminuir bastante o consumo de café. Porém, a partir de março voltei ao meu consumo normal. Preciso me esforçar para diminuir. Percebi que o que funciona para mim é substituir o café por outra bebida quente, geralmente chá. O lado bom do chá é que posso variar e com isso evitar o excesso de algum chá específico (gosto de chá de erva doce, de boldo, chá preto, de cidreira, de maçã com canela, e chá mate, então dá para ir alternando entre estes). Vou tentar me esforçar mais nesse sentido este mês. Quanto ao chocolate, acho que continuei a mesma coisa. Preciso substituir por algo saudável ou pelo menos que seja menos pior. Não é tão fácil simplesmente parar. Pelo menos eu quase não como outros doces, praticamente o único que como é chocolate.


- Aos trancos e barrancos consegui criar uma "rotina" de estudos para concursos (mais ou menos adequada à minha atual realidade). Tenho conseguido estudar na hora do almoço, quase todo dia. Em casa, estudo quando dá, e aprendi a valorizar até mesmo estudos de 10~15 minutos (leio resumos, resolvo questões, etc.). Pelo menos 1 vez por semana olho o site do PCI concursos à procura de alguma oportunidade. Neste primeiro semestre fiz 2 concursos. Em um deles não passei, mas no outro tem cadastro reserva, então quem sabe...

- Falando em concursos, um pequeno desabafo: como é chato estudar direito administrativo! Ao estudar essa matéria eu consigo entender porque tanta coisa é ruim e não funciona no governo! Direito constitucional também é chato demais! Pena que essa duplinha cai em quase todo concurso... e o pior é que praticamente só servem para isso, fazer concurso. 

- O curso de macros e visual basic está parado há meses. Talvez eu volte só quando fizer o último concurso desse semestre. De qualquer forma, tenho me interessado mais pela linguagem R. Pode ser que eu invista mais nisso, por fora do estudo para concursos. 

- não consegui fazer nada de python esse ano. Dá até para estudar em complemento à linguagem R, mas os usos dela são "chatos". Ainda espero algum dia conseguir aprender mesmo alguma linguagem boa para programar jogos (acho bem mais legal do que programar coisas "sérias"). Eu estava estudando pygame por ser um tanto fácil,  mas ela não é tão boa assim para jogos (por exemplo, até onde estudei vi que é preciso dar muitas "voltas" para criar sprites animados para os jogos feitos no pygame). Alguém uma vez me disse que uma boa linguagem para jogos é a C #. Teve uma época (ano passado) em que cheguei a estudar o basicão dessa linguagem em um aplicativo no celular, mas larguei. Pra mim não dá certo estudar por aplicativo. Na hora em que eu resolver aprender esse negócio vai ser por vídeo-aula, pdf, etc. Acho que aplicativos não são "lindy", pelo menos não para aprender coisas mais difíceis, mas esta é só a minha opinião.

- Quanto às corridas, eu estava parado na maior parte do primeiro semestre,  e voltei um pouco em junho. Só agora no fim de julho e começo de agosto que consegui voltar com um pouco mais de disciplina. Na média tenho corrido 3km de cada vez.  Fora correr e caminhar, não faço nenhuma outra atividade física.

- no blog, alcancei a marca de 25 seguidores, e ultrapassei as 80.000 visualizações. O blog tem por volta de 1.800 comentários registrados (metade meus, pois respondo a todos). Este ano até que tenho conseguido manter a meta de 2 posts por mês. Julho não consegui, mais por preguiça mesmo. Obrigado a todos os seguidores e a todos que comentam por aqui neste humilde recinto da internet brasileira!


Enfim, conforme eu já esperava, algumas metas eu cumpri, outras não. Eu já sabia que algumas delas eu não iria bater (blender e python).


Por enquanto é só, confraria. Vamos ver se consigo emplacar mais uma postagem esse mês.


Forte abraço,  companheiros de trincheira! 

Fiquem com Deus!

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Aportes e Atualização Patrimonial - julho/2023

 Saudações, confrades!


Julho até que passou rápido! Com isto fechamos o primeiro mês do segundo semestre, e começamos agosto, um mês longo e sem feriados.

Julho foi um bom mês para mim. Falando somente da parte financeira, geralmente é bom, e este ano não foi diferente, conforme veremos abaixo:



(Todos os valores estão expressos em Coroas, a moeda oficial do Mago Economista)

Aumento acumulado de 265,6% desde o início da série histórica, em junho de 2021. 
Aporte e tempo, disciplina e paciência, são os principais ingredientes no caminho rumo à Tranquilidade Financeira. Ainda me falta um longo caminho, mas falta menos do que faltava antes!


Este mês pela primeira vez o patrimônio em ações superou o patrimônio no começo da série histórica. O em FIIs não está muito longe disso, talvez na atualização de agosto supere a marca das 1.000 coroas também, ou na de setembro. 

Segue o gráfico com a evolução patrimonial desde junho/2021:



Agora vamos aos aportes:

(como sempre, NENHUM ativo mencionado neste blog e/ou em seus comentários é uma indicação de compra! Eu seleciono onde vou aportar utilizando critérios bastante particulares que só funcionam para mim - geralmente leitura da borra do chá, mas tem vezes que preciso consultar as cartas do Tarô de Marselha.

Estudem sozinhos e descubram o que funciona para vocês, senão acabarão perdendo todo o seu dinheiro indo na onda dos outros!!) 

Ações - este mês tivemos a saída da ENBR (Energias do Brasil SA) da bolsa, por decisão dos controladores. Por conta disso, tive que me desfazer da sociedade. Vendi com um pequeno lucro e o valor da venda aproveitei para aumentar minha participação na SLC Agrícola.

Li ontem no blog do colega Engenheiro Tardio que outra empresa pretende fechar o capital, a Sinqia SA, empresa do ramo de TI. Vou esperar a assembléia de acionistas para ver se vai realmente fechar, mas tudo indica que sim. Se for o caso, venderei tudo a mercado e aportarei em outra empresa. Fazer o quê. Acho que se dependesse só dos controladores, a maioria das empresas que estão na bolsa (se não todas)  fecharia o capital.

Com a saída de ENBR, a carteira passa a ter 30 empresas. Acredito que os próximos aportes priorizarão as que estiverem mais defasadas (atualmente Lojas Renner, Klabin e Itaú) ao invés de trazer novas empresas para a carteira, mas posso mudar de idéia quanto a isto.

Enquanto escrevia este post, senti que as empresas estavam com as cotações mais altas, no geral.




Eztec disparada na liderança, seguida de Sinqia, e então SLC Agrícola.


FIIs - o aporte do mês foi no TRBL11 (ex- SDIL11), fundo logístico multi-imóvel e multi-inquilino. Era um dos que estavam mais defasados conforme o fechamento de junho, e por isto aportei nele. A carteira permanece com 16 FIIs, sendo que o HGRE continua "de castigo". Com isso, sua relevância na carteira e no patrimônio total vai só diminuindo. 

Os próximos aportes priorizarão os FIIs que estiverem mais defasados - atualmente HGBS, XPLG e RBVA.




HGLG voltou à liderança da carteira! 


Renda Fixa - este mês dei uma prioridade no reforço da RE, pois julguei que ela estava se aproximando do limite mínimo (30% do patrimônio). Além disso, como passei por momentos tensos no emprego no primeiro semestre (situações em que contemplei pedir demissão), isso me fez pensar que minha RE precisa ser capaz de me sustentar sem salário por mais tempo. Em paralelo, vou estudando para concursos e me qualificando no que dá, para aumentar minha empregabilidade (é difícil, mas tento conciliar estes dois tipos de estudo).


Exterior - sem aportes este mês. A carteira permaneceu a mesma. Talvez agora em agosto eu aproveite o dólar "baixo" (R$ 4,79 no momento em que escrevo este post) para aumentar um pouco minhas participações em empresas estrangeiras. Notei que no geral as cotações das stocks e REITs deram uma subida.

Segue o quadro:



Renda Passiva - este mês tive um bom resultado, alcançando a marca de 10,1 Coroas, sendo novamente 1 oriunda do exterior. Colocando em perspectiva, 10 coroas já foram um recorde pessoal, o qual alcancei em janeiro deste ano, e agora voltei a alcançar. O recorde atual permanece sendo de 18 coroas, conquistado em maio. O negócio é trabalhar para superar esta marca!

No total, foram  15 empresas (fora os FIIs) me pagando dividendos e JCP, conforme lista abaixo:

No país: 7 empresas (Itaú, Bradesco, B3, Sinqia, Odontoprev, Romi e Engie)

No exterior: 1 empresa (Coca-Cola) e 7 REITs (Gladstone Commercial, Physicians Realty Trust, EPR Properties, Stag Industrial, Iron Mountain, Realty Income e Medical Properties Trust) 

Como sempre digo, a minha grande diversificação tem esse benefício: todo mês tende a ter alguma(s) empresa(s) me pagando dividendos.

Segue o gráfico:


Com o resultado deste mês, a renda passiva recebida até o momento em 2023 (71 coroas) já superou a recebida em todo o ano de 2022 (65 coroas)! 




Aos pouquinhos a bola de neve vai se formando!

Generalidades

- Mais um mês sem acompanhar notícias. Sei bem por alto que na guerra da Ucrânia está um cabo-de-guerra, ora os russos avançando, ora recuando. Difícil saber o que está realmente acontecendo, pois em tempos de guerra torna-se ainda mais complicado separar o que é real do que é propaganda estatal... 

- Acabei não publicando o post com o balanço do primeiro semestre, mais por preguiça mesmo. Mas este mês eu posto.

- Também não cumpri a meta de 2 posts em julho. Vamos ver se este mês eu compenso, mas provavelmente não conseguirei. O tempo livre está escasso. 

- Até que tenho conseguido manter uma certa disciplina no estudo para concursos. Estou inscrito em 2, mas estou focando em um só. O outro vai ser só para treinar mesmo. 

- Com relação a exercícios físicos, eu vou e volto. Tive uma época recente que consegui correr 3 vezes por semana, acho que por um mês inteiro, mas aí parei umas duas semanas (preguiça) e voltei esta semana. Vamos ver se consigo manter esse ritmo. Pelo menos a minha "memória muscular" é boa, e consigo correr entre 3 e 5km, mesmo após ter ficado um tempo parado.

Fiquem com a música do mês (White Pearl, Black Oceans, da banda Sonata Arctica):



Como foi o mês de julho de vocês, confrades? Espero que tenha sido muito bom!

Forte abraço!
Fiquem com Deus!
Fora da caridade não há salvação!