sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Ideias de negócios - vender pizza

 

Saudações, confrades!

    Dando continuidade à minha série sobre pequenos negócios, hoje vou falar sobre pizzarias.

Mas primeiro, para quem não leu os outros posts da série, aqui vão os links:

- Loja de Penhores

- Jornaleiro


Agora vamos ao post!

    Focando em pequenos negócios no ramo das pizzarias, já vi venderem em carrinhos (no estilo de carrinho de cachorro quente), já vi pessoas transformando as garagens de suas casas em mini-pizzarias e também já vi venderem pizzas no porta-malas do carro. Claro que deve haver outras maneiras criativas de se ter uma pequena pizzaria de baixo custo, mas vou me ater a estes 3 modelos.

   Não importa o modelo escolhido, acho que quem quiser se arriscar neste ramo deve primeiro aprender a fazer muito bem uma pizza, de sabores variados, ao menor custo possível e no menor tempo possível, mas sem terminar com um produto de baixa qualidade.

   Para atingir um custo baixo de produção,  deverá primeiro pesquisar os fornecedores de ingredientes, verificar a disponibilidade de atacados em sua região, o espaço que você dispõe para armazenar os ingredientes (para poder comprar em quantidades maiores e com isso conseguir preços mais baixos para diminuir o custo unitário de cada fatia, além de pagar menos fretes). Também é necessário conhecer a legislação municipal, para evitar problemas que seriam facilmente evitáveis (por exemplo, caso seja necessário ter uma autorização da prefeitura para o seu carrinho circular em determinados lugares)

Dito isto, vamos à análise:


1) Carrinho de pizza - Não é muito comum, pelo menos na minha experiência pessoal. Os poucos que vi vendiam fatias ou mini-pizzas. A vantagem aqui é a mobilidade, então é possível ao vendedor ir se deslocando pelo bairro conforme o movimento. Por exemplo, pode parar próximo a empresas na hora do almoço e na hora da saída do expediente, e entre esses horários rodar por outros locais movimentados, como bancos, cartórios, pontos turísticos, escolas, etc. Vi no Mercado Livre os preços de alguns destes carrinhos, e o mais caro que encontrei custava R$ 6.600,00, e o mais barato era R$1.334,00, cada um com suas vantagens e desvantagens. 

Um carrinho grande como o da primeira foto tem a vantagem de possibilitar uma produção maior no próprio carrinho e ter locais organizados para estocar ingredientes e temperos. Tudo isso dá uma imagem melhor ao negócio e pode atrair mais clientes. Vejo como desvantagem o fato dele provavelmente consumir mais gás (custo maior de operação) ser mais pesado e com isso talvez ser mais difícil de manobrá-lo quando estiver se deslocando na rua (provavelmente a tendência de quem usa um carrinho desses é ficar em um ponto fixo, o que tira a vantagem da mobilidade do negócio), além de necessitar de um espaço maior de estacionamento (lembre-se que você precisa deixar o carrinho em algum lugar quando não estiver trabalhando, e quanto mais espaço ele ocupar, mais caro tende a ser esse custo de "estacionamento". Se você tiver espaço em casa, como uma garagem grande, melhor). O carrinho pequeno da segunda foto tem a desvantagem de ter menos espaço para produção e armazenamento de ingredientes, mas por outro lado é mais leve, tem maior mobilidade (então você pode ir se deslocando para onde tiver mais público conforme o dia vai passando) e é mais fácil de guardar. Quem quiser entrar neste ramo vai ter que ponderar estas vantagens e desvantagens para decidir que tipo de carrinho irá comprar.

De qualquer maneira, o investimento inicial não é muito alto e acredito que não demoraria muito para recuperá-lo e começar a ter lucro.



Esse foi o mais caro que vi

Esse foi o modelo mais barato que encontrei no ML

Todos os que vi eram aquecidos com bujão de gás. Acho que seria difícil ser de outra forma. 

Custos do negócio: 

- Investimento inicial: carrinho + bujão de gás + estoque inicial + "uniforme" (roupa para trabalhar, para dar um ar mais profissional e inspirar confiança para os clientes) + refrigerador/freezer (você vai ter que ter um ou mais refrigeradores/freezers em casa separados para isso, para não misturar seu estoque de pizzas e ingredientes com a comida que você consome em casa, caso você queira ter um estoque grande) + isopor para bebidas

- os ingredientes para fazer as pizzas (massa, queijo, molho de tomate, temperos, calabresa, atum,  presunto, etc.)

- Bujão de gás e peças para instalação do bujão (eventualmente algumas peças têm que ser trocadas, como a conexão entre o bujão e a chapa/forno do carrinho, o sifão, etc.)

- Bebidas diversas (basicamente refrigerantes e água) e gelo. Eventualmente o isopor para armazenar as bebidas precisará ser trocado também.

- Guardanapos, pratinhos descartáveis, canudinhos (se não for proibido em sua cidade)

- produtos de limpeza para o carrinho (você terá que mantê-lo sempre limpo, principalmente para não espantar os clientes e também para não ter problemas com a vigilância sanitária)

- custo para estacionar o carrinho (se você não puder guardá-lo em casa - mesmo que haja espaço nem sempre será conveniente deixar na garagem ou em um quartinho de casa, se você morar longe de onde houver público para comprar suas pizzas, então você terá que encontrar algum lugar para "estacionar" e provavelmente pagar uma taxa - isso é algo a ser pesquisado antes de iniciar o negócio, perguntando para outros comerciantes, como pipoqueiros, vendedores de cachorro quente, etc.)


Outra vantagem do carrinho de pizza é que se tudo der errado, é relativamente fácil encerrar o negócio e passar o carrinho adiante, principalmente se ele estiver em bom estado.


2) Pizzaria "de garagem" - há alguns anos havia uma assim na minha rua, mas infelizmente fechou. Uma pena, era uma pizza boa e o preço era ligeiramente menor que o das grandes redes. Não sei se o dono vivia disso ou se só tirava uma grana extra, mas certamente os custos  eram bem baixos (o custo fixo talvez fosse inexistente, caso o imóvel fosse próprio). Aliás, entendam "garagem" aqui em sentido amplo, pode ser qualquer cômodo da sua casa que tenha algum acesso à rua, nem que seja sala com uma janela grande (já vi uma casa que fez um boteco assim, transformando a janela da sala em balcão e isolando a sala do restante da casa) 

A dificuldade deste modelo é que você vai sacrificar a garagem (ou algum outro cômodo) da sua casa (você não vai poder estacionar o carro na pizzaria), e você muito provavelmente vai depender mais de delivery do que da clientela local (não sei se daria para ter um lucro razoável mesmo com todos os seus vizinhos frequentando a sua pequena pizzaria). Felizmente com os atuais aplicativos de entrega você não precisa contratar (CLT) entregadores, o que ajuda a manter os custos de entregas baixos.  Uma vantagem que eu vejo neste modelo é que você tem mais espaço e pode conseguir vender outras coisas além das pizzas (tortas, bolos, etc.) que não cabem em um carrinho.

Custos do negócio:

- Investimento inicial: obra para adaptar a garagem (no mínimo construir um balcão de atendimento [caso queira atender pessoas no local ao invés de funcionar 100% delivery], algumas adaptações hidráulicas, elétricas e da instalação de gás [para poder operar os equipamentos], troca de piso e de azulejo das paredes para facilitar a limpeza e evitar problemas com a vigilância sanitária) + estoque inicial + forno para fazer as pizzas (pode até não ser um forno profissional específico para pizzas, mas você peovavelmente não vai fazer no mesmo fogão/forno onde cozinha as coisas para sua família)  + estufa para guardar pizzas prontas + refrigeradores para guardar bebidas geladas e ingredientes ou pizzas prontas + material de publicidade (ao contrário de um carrinho que pode ser deslocado por aí e visto por todo o bairro, a sua casa não vai sair do lugar, então você precisará distribuir flyers, ímãs de geladeira, etc. com a sua propaganda para se tornar conhecido) + mesas e cadeiras para os clientes (se você quiser atender pessoas no local, é claro)

- ingredientes das pizzas, bebidas, etc.

- caixas para entregar as pizzas (de preferência personalizadas com a logomarca de sua loja, para dar um ar profissional e inspirar confiança, além de também servir para divulgação)

- energia, água e gás (não vai ter jeito, esse custo vai se misturar com a conta de luz, gás e água da sua casa. Você precisará estimar o quanto do valor destas contas é em decorrência do seu negócio e colocar isso no seu cálculo para definir o preço das pizzas)

- Produtos de limpeza para manter a cozinha e o local de atendimento sempre limpos e desengordurados (ajuda a diminuir o risco de incêndios)

- Dedetização e desratização da casa toda (outro custo que vai acabar se misturando com seu custo pessoal da casa)

- eventuais manutenções dos equipamentos, trocas de peças, etc. (também para diminuir o risco de incêndio)

Por causa do custo inicial mais alto, a pizzaria "de garagem" é um negócio bem mais arriscado do que ter um carrinho de pizza. A vantagem é que sua escala de produção pode ser maior, e o alcance pode ser maior também (através do delivery). Por outro lado, acho que há mais riscos com a vigilância sanitária e operar esse negócio aumenta o risco de incêndio na sua casa (daí a importância de manter tudo sempre limpo e arrumado). Por causa disso eu não recomendo a ninguém abrir esse tipo de negócio, acho que vale mais a pena alugar uma instalação comercial adequada para isso ou então focar no carrinho de pizza mesmo. (Nem sei se abrindo uma "pizzaria de garagem" você pode acabar tendo problemas com o corpo de bombeiros... será que podem interditar sua residência caso a parte "pizzaria" não passe na inspeção? Além disso, há o risco de vizinhos invejosos [e incomodados com o barulho] te denunciarem para a vigilância sanitária)

3) Vender pizza no porta malas do carro - já vi isso em alguns lugares, e as que eu vi eram bem baratas (a mais barata que vi era R$ 10,00) mas nunca comprei, então não faço ideia da qualidade que é possível alcançar com este preço.

Não é um vendedor de pizza, mas de café. Coloquei a foto como exemplo porque não encontrei uma de um cara vendendo pizza, mas vocês entenderam o que eu quis dizer. Sendo um trabalho honesto, vale tudo para se virar. O senhor vendedor de café na foto tem todo o meu apoio, torço por ele.

A vantagem aqui é a mobilidade, então você pode estacionar seu carro onde houver mais movimento (saídas de shows, por exemplo). Me parece que esse tipo de empreendimento combina mais com a noite, até porque tem a facilidade de você ir para qualquer lugar com as pizzas (afinal é o seu carro, que você vai dirigindo, você não vai ficar empurrando ele por aí que nem o carrinho de pizza), então pode se posicionar em locais estratégicos, como saídas de boates, shows, etc.

A vantagem aqui são a excelente mobilidade e os custos menores para iniciar o negócio  - se você já tiver um carro, claro - que serão apenas os ingredientes do estoque inicial e talvez alguns equipamentos e utensílios de cozinha que forem necessários, além de embalagens para guardar as pizzas (as que eu vi pareciam pizzas de padaria, guardadas em pratos de isopor e enroladas com plástico filme).

Uma coisa que eu não sei se é possível é comprar um pequeno forno elétrico e fazer uma ligação no carro para ele funcionar e você  poder esquentar as pizzas no local (se alguém souber se dá para fazer, comente aí).  Ou então comprar um pequeno fogão a gás (daqueles que você acende com latas de gás butano, tipo mini fogão de acampamento) para poder vender as pizzas aquecidas na hora. Se não fizer isso, você só vai vender "pizzas frias" que as pessoas irão levar para esquentar em casa e com isso pode perder clientes, porque eu acho que a graça para a maioria é comer no local. Mas posso estar enganado, pois não sou do ramo das pizzas.

O problema desse modelo  é que me parece que ele espanta alguns clientes por questão da higiene - pelo menos para mim as pizzas guardadas num porta-malas de um carro não são muito atrativas. Além disso, se você não guardar as pizzas direito e rodar durante o dia, elas podem estragar por conta do calor. Enfim, este modelo de pizzaria me parece mais adequado como um bico para ganhar uma grana extra do que um negócio para realmente viver dele. Mas deve ser um bico bom: você fica de olho nos shows que vão acontecer na sua cidade, prepara as fornadas e estaciona na saída. Pode dar um bom faturamento. Ou então vê os dias de maior movimento das boates e aparece lá com seu carro e suas pizzas. Se alguém já teve essa experiência e sabe se isso vale ou não a pena, por favor comente aí.

Enfim, confrades, está aí minha análise do pequeno negócio do vendedor autônomo de pizzas. Em minha pesquisa, acabei descobrindo este site - forumdepizzas.net - que tem dicas mais detalhadas feitas por quem realmente trabalha com isso. Então se estiverem interessados, deem uma conferida lá. Aqui  está um link de uma discussão específica sobre venda de pizzas no carro

Algum leitor é vendedor de pizza? Consegue viver deste negócio? Quais são suas dificuldades? Comente aí!

Forte abraço, fiquem com Deus!

 

8 comentários:

  1. Não sou vendedor de pizza mas já conheci de perto um negócio de bairro que tinha bom movimento. O empreendimento era focado no delivery, conseguia boa produtividade e qualidade. O grande problema e grande risco de qualquer empreendimento é o Estado. Por mais que tente não ser pessimista, para onde se olha é possível ver as garras do Estado socialista do bostil agindo para roubar ou para atrapalhar o trabalhador e o comerciante. Por enquanto os aplicativos de entrega funcionam e garantem renda aos entregadores e eficiência aos empreendedores, mas não tenha dúvida que o PT, PSOL e outros lixos afins irão atrapalhar esse segmento e impor diversas restrições disfarçadas de "direitos sociais".

    Sobre a pizzaria de bairro que eu conheci, lembro dos seguintes detalhes: tinha como ponto forte a localização (bairro e região periféricos razoavelmente isolados mas com boa densidade populacional, compostos majoritariamente pela classe C e D). O dono não seguia todas as normas e regulamentações existentes, de forma que conseguia ser competitivo, apesar dos riscos: eram 2 funcionários na produção das pizzas (cozinha e forno) além do próprio dono que literalmente colocava a mão na massa (só esses dois funcionários tinham registro). A esposa ficava no atendimento (caixa, entrega no balcão, telefone e whatsapp). Tinha seis entregadores autônomos no dia de maior movimento (sex, sab e dom) e dois ou três nos dias do meio da semana, com folga na segunda. Os entregadores eram pagos por entrega e tinha uma espécie de fila para organizar de quem era a vez de partir para entregar (recebiam ajuda de custo semanal para gasolina e manutenção também, além de reembolso com pneu furado e outras necessidades de manutenção de motocicletas). Os entregadores geralmente tinham outro emprego e a entrega da pizzaria era um bico feito nas noites. Tinha o custo com segurança também, com o pagamento de policial paisana armado na porta do estabelecimento nas noites de sexta, sábado e domingo (barato e eficiente, vagabundo não chegava perto (20 a 30 reais a hora)). O custo com aluguel era barato, já que era sala comercial na periferia, em que pese ser na avenida principal do bairro. Custos com legalizações e propinas não sei como era, mas, tendo em vista a realidade do bostil, não descarto a necessidade de pagar para agentes públicos afrouxarem a fiscalização ou os critérios para atendimento da "legislação". Outros custos envolviam a contabilidade e o sistema de informática, que são serviços que têm certa concorrência mercado, então dá pra buscar bom custo benefício. Os investimentos necessários para um negócio do tipo eu lembro que são relacionados à aquisição de um forno e adaptações no imóvel (balcão, estrutura para armazenar estoque, refrigeração etc). O empreendedor trabalhava muito também: tinha que acordar cedo para comprar ingredientes bons na CEASA, deixar massa e ingredientes organizados no final da tarde e assar as pizzas até tarde da noite, além de fechar o caixa e pagar os funcionários no início da madrugada. Folga, talvez só na segunda. Não é fácil.

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    1. Obrigado pelo excelente comentário, AC.

      Certamente qualquer negócio do ramo de alimentação exige muito do empreendedor, principalmente a quantidade de horas trabalhadas, pois geralmente restaurantes fecham tarde.
      Infelizmente o que você falou é verdade, há o "custo Brasil" ou, como acho melhor chamar, "custo piçól" ou "custo pêtê", que virá ou na forma de impostos e regulações excessivas ou na forma de propinas que muitos comerciantes são obrigados a pagar a autoridades corruptas e até mesmo a bandidos locais (que nem a taxa de proteção paga à máfia). É ainda tem o fato da CLT e a justiça do trabalho meio que te obrigam a adotar os funcionários como se fossem seus filhos. Tem também os funcionários malandros que te roubam na cara de pau e aqueles que só ficam esperando una oportunidade para te processar.
      Ser empreendedor aqui não é fácil mesmo.
      Por isso que meu foco nesta série são pequenos negócios que se possa operar com bem poucos ou preferencialmente sem funcionários.

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    2. ótimo post

      o brasil na informalidade lembra a idade média

      só acrescentaria que valeria apena fazer um curso de pizzaiolo no SENAC para aprender as técnicas

      abs!

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    3. Valeu, Scant. Eu considero a informalidade no Brasil uma coisa boa, porque os pobres e desempregados têm como se virar com relativa facilidade. Em outros países isso é bem mais difícil. Me lembro de um dos posts do saudoso Corey sobre empreender em Portugal em que ele dizia que era muito difícil ter esses pequenos negócios porque lá a legislação fiscal era mais complicada que a nossa, e a vigilância sanitária também. Isso pode parecer bom a princípio (a vigilância sanitária, e não o fisco) mas na verdade acaba dificultando demais a vida dos pobres. Segundo ele escreveu, até pra ser manicure por lá é obrigatório ter um certificado no Senac português. Pra mim isso é um absurdo, uma verdadeira humilhação pros pobres, serem impedidos de se virar por conta de uma lei esdrúxula. Nisso o Braisl é melhor, na minha opinião.

      Cursos do Senac/Senai podem ser uma boa ideia sim. Se eu fosse começar do zero, agora, eu faria um curso de solda, ou mecânica de carros ou de eletricista.

      Abraços!

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  2. òtimo post, não é comum de ser ver vendendo pizza na rua, aqui no ABC (grande sp), nunca vi ! somente em SP mesmo... é uma boa oportunidade.

    Mago te add na minha lista de blogs parceiro !! valeu

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    1. Valeu pelo comentário, Stifler!

      Vender pizza em carrinho é raro mesmo, eu vi bem poucos, mas pode ser uma boa oportunidade de negócio, a meu ver.
      Seja bem vindo ao meu blog. Vou te adicionar na minha blogroll também!
      Valeu

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  3. É uma ideia muito interessante essa, Mago, apesar de eu nã conseguir me ver empreendendo em nada pra ser sincero.

    Quanto ao Estado, é no mínimo revoltante observar que ele é um dos grandes culpados pela dificuldade das pessoas conseguirem emprego, e quando elas tentam "se virar" pra não passar fome esse mesmo maldito Estado está lá pra atrapalhar de todas as formas possíveis! É foda.

    Abraço!
    https://engenheirotardio.blogspot.com

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    1. Bom dia, Engenheiro, obrigado pelo comentário.
      Acho que desburocratizar e extinguir uma série de restrições relativas à abertura de empresas ajudaria muito a resolver a questão do desemprego. Muita gente preferiria montar um pequeno negócio do que ficar de 8h às 18h em um escritório ganhando "mil e quinhentão" e levando esporro e cobranças de um chefe.

      O triste é que muitas das restrições legais que existem são por culpa de alguns grandes empresários, que usam o poder do Estado para matar a concorrência desde antes dela nascer (por exemplo, a Amazon é uma das empresas que fazem campanha pelo aumento do salário mínimo nos EUA, com o intuito de quebrar as pequenas lojas e livrarias, geralmente pequenos negócios familiares, que não têm fôlego para pagar um salário maior para seus empregados e acabam falindo). É triste, mas cada vez mais a democracia é usada para nos escravizar, só para permitir que uns poucos vivam que nem reis sem precisar trabalhar (inclusive os mega empresários, que trabalham cada vez menos, pois estão com suas fortunas cada vez mais garantidas através da coerção estatal).
      Abraço!

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