terça-feira, 2 de novembro de 2021

Aportes e Atualização patrimonial - outubro de 2021

Salve, salve, confraria da melhor blogosfera da nossa querida Terra de Santa Cruz!


Vamos a mais um post de atualização patrimonial, expresso em Coroas, a moeda oficial do Mago Economista.


Aumento acumulado de 35,1% desde o início da série histórica.

O castelo ao fundo representa meu apartamento quitado. Espero um dia acrescentar outro castelo à imagem.

Este mês, mais uma vez tive que sacar dinheiro da poupança para cobrir gastos extras (uns móveis e outras coisas que estou comprando aqui para casa). Pelo menos o valor sacado foi menor que no mês passado e no total o patrimônio aumentou, o que é ótimo (como ainda estou no começo da jornada, o valor dos aportes ainda é muito mais importante para o resultado do que a oscilação dos preços de cada ativo). 

Em relação às ações, o aporte deste mês foi em Bradesco (BBDC3), banco com lucros bilionários recorrentes e bom histórico de gestão. Que continue assim! Como sempre, não recomendo que ninguém compre esta ação. Ela é boa para mim, mas pode não ser para você.

A meta da carteira All Stars é ter entre 15 e 20 ações e no momento estou com 9 (sem contar com a Embraer). Ainda falta um pouco para completar esse álbum de figurinhas. Posteriormente a carteira Small terá umas 5 empresas. E penso em criar uma carteira chamada "Segunda Divisão",  onde ficará a EMBR3 e outras empresas que não considero tão boas assim mas que julgo interessante ser sócio. Esta também terá umas 5 ações. Desta forma, terei umas 30 ações brasileiras, quando completar a coleção. Quando começar a aportar no exterior, pretendo ter no máximo umas 10 ações estrangeiras. 

Daqui a pouco vou precisar de um quadro maior! (clique para ampliar)

Vi alguns blogueiros reclamando nos últimos meses do desempenho da bolsa. Sinceramente, eu nem sei se as minhas ações desvalorizaram ou valorizaram em relação ao mês passado, e isso na minha opinião é muito bom, pois sou cada vez mais adepto do buy and never sell. Só me importa comprar e acumular ações de empresas que eu considero boas. 

Abrindo o jogo: dando tudo certo, só vou vender algumas das ações quando tiver o bastante para comprar uma casa ou um terreno em alguma cidade onde eu queira morar, e ainda falta muito para isso acontecer. 

Desta forma, só olho a cotação duas vezes por mês: no momento em que vou comprar ações novas e quando faço este post de atualização mensal, e a única coisa que comparo com o mês anterior é o patrimônio total e os totais de cada tipo de ativo, e nunca dos ativos individuais. O mesmo vale para os FIIs.

Em relação aos FIIs os aportes do mês foram: 

- HGRE11, o primeiro fundo de escritórios da minha carteira (e talvez o único, pois ainda estou vendo como estes fundos de escritório vão se comportar por conta do aumento do home office no Brasil - a tendência é que os fundos se adaptem e se adequem à nova realidade, afinal gestor nenhum vai ficar parado se quiser sobreviver neste emprego, mas vamos ver os próximos capítulos desta eterna novela que é a futurologia...) - dono de vários prédios comerciais nas regiões sul e sudeste do nosso Brasilzão de Deus; e 

- SDIL11, um fundo de galpões logísticos (na minha humilde opinião, o melhor segmento de FII). No momento está com um passivo um pouco alto (20%), mas isto foi para bancar a aquisição de imóveis, então creio que a tendência seja de redução da dívida.

Obviamente, não recomendo a compra de nenhum destes fundos. O critério que funciona para mim pode não funcionar para vocês, pois cada um tem objetivos e necessidades diferentes e situações de vida diferentes.

Vi vários blogueiros reclamando do desempenho dos FIIs e confesso que também me sinto um pouco desanimado com a renda passiva. Porém estou apenas no começo dos aportes, e sinto um pouco de alegria vendo os aluguéis caindo na conta. O que importa é aportar em bons FIIs. 

Clique para ampliar

Pretendo ter no máximo 15 FIIs na carteira, e no momento tenho 7. 

A renda passiva recebida em outubro (99% aluguéis dos FII e 1% dividendos de ações) foi de 1,2 coroa. Se fizermos a divisão da renda passiva de aluguéis pelo total acumulado em FIIs (1,2/235) o resultado é de 0,51% no mês, ou seja, um pouquinho a mais que a regra antiga da poupança (que era 0,5%+TR, sendo que a TR está zerada desde 2017). 

Porém, se considerarmos o quanto já aportei em FIIs desde o começo (250 coroas) o rendimento foi de 0,48% e, excluindo os FIIs comprados no mês (para os quais não recebi aluguéis por ter comprado depois da data-ex), o rendimento foi de 0,59%. Em ambos os casos, o rendimento ajustado dos FIIs este mês foi inferior ao da poupança pela regra nova, o qual atualmente está em 0,62% a.m.conforme esta postagem deste blog. 


Ou seja, em termos de rendimentos, os FIIs estão perdendo para a poupança! Pouca coisa, mas estão perdendo, e isto não deveria acontecer! (se algum leitor perceber algum erro no meu raciocínio, por favor comente aí e me corrija!

EDIT (06 de novembro): conforme observado pelo colega Poupador do Interior, o blog linkado acima se equivocou quanto ao rendimento atual da poupança. O valor atual correto do rendimento mensal da nova regra está em 0,4412% a.m., conforme a página do Banco Central (link).

Desta forma, os FIIs estão ao menos cumprindo a obrigação de renderem mais que a poupança (é obrigação sim, pois seu risco é superior ao da poupança - logo, a remuneração precisa ser maior.)

De qualquer maneira, a taxa SELIC está mais alta: atualmente em 7,75% a.a. ou 0,624% a.m. - ainda um tanto "baixa" para padrões brasileiros, quando comparamos com 2016, por exemplo, em que havia quem acreditasse ser possível viver dos juros da poupança com "apenas" 1 milhão na conta (por exemplo, o sumido Pobretão de Vida Ruim). 

Mas, estando a SELIC a 0,624% a.m., e minha carteira de FIIs tendo rendido 0,59% a.m. neste mês, será que eu "perdi dinheiro"? Será que eu deveria me preocupar?? 

Eu acho que não, a diferença de rentabilidade foi mínima, e no meu patamar de patrimônio quase não faz diferença em valores absolutos (olha aqui os "13 reais" que o Bastter tanto fala). 

Mas, ainda assim, considerando a questão risco X retorno, não deveriam os FIIs ter rendido mais do que 0,624% a.m.? Será que o problema foi a minha carteira? Ou será com todos os FIIs? 

Vamos ver se este quadro vai se reverter, mas para isto os aluguéis dos imóveis deverão ser reajustados de modo que o rendimento por cota ultrapasse os 0,624% a.m. ou o valor de cada cota deverá diminuir proporcionalmente de modo a aumentar o rendimento por cota, ou uma combinação destas duas coisas. 

Mas com a economia em frangalhos, não sei se é uma boa ideia para os fundos aumentarem os aluguéis neste momento, então provavelmente o que vai acontecer é o reajuste do preço das cotas. Este deve ser um dos motivos para o IFIX estar caindo, ao menos no último ano. Óbvio que há exceções, e que há fundos com as cotas valorizando. Mas na média acho que o caminho, por enquanto, é a queda. 

Independente do rendimento (que não é uma boa medida por si só, diga-se de passagem), os FII têm como vantagem perante a poupança o fato de serem lastreados em imóveis (ativo de valor real e que produz valor) e o fato de os aluguéis ao menos terem a possibilidade de serem ajustados conforme índices inflacionários. 

A poupança é "só dinheiro" (ativo de valor fiduciário e que não gera valor por si só). 

Então julgo que, mesmo que o rendimento de FIIs permaneça inferior ao da poupança SELIC, ainda é uma classe de ativos válida para aportar e diversificar (Até porque é a única maneira de pessoas comuns como nós termos alguma participação no riquíssimo mercado imobiliário). 

De qualquer maneira, ainda tenho um longo caminho a percorrer rumo à TF, confrades! Os aluguéis recebidos aumentam bem devagarinho... É necessário ter muita persistência!

No trabalho, tenho me estressado mais que o normal. Estou tentando mudar de setor (ou mudar de emprego) mas é difícil - vejam se vocês também não passam por isso: nenhum setor quer perder alguém que já sabe fazer o trabalho e ao mesmo tempo nenhum setor quer aceitar alguém que ainda precise aprender  - ninguém gosta de ensinar ninguém nas empresas, todo mundo só quer profissionais já prontos. 

Sinceramente, as pessoas que conseguem ser felizes no trabalho e são ultra-motivadas (ou pelo menos fingem bem), "vestem a camisa" e "têm brilho no olho", entre outras frases bestas pseudo-motivacionais destes tempos sojados que vivemos, têm é muita sorte. Eu  não consigo ser assim, ou pelo menos até hoje nunca encontrei um emprego em que me sentisse assim. 

Às vezes fico muito para baixo e só não largo tudo e me arrisco em um pequeno negócio (informal mesmo) e fazendo bicos por aí porque tenho uma família para cuidar (e seria MUITA irresponsabilidade minha largar o emprego, do nada) e porque sou medroso. 

Não me sinto feliz e nem realizado onde trabalho (acho que poucos são, e acho que ser "feliz" e "realizado" trabalhando é um luxo, é algo para bem poucos). 

Meu trabalho é apenas um lugar onde passo a maior parte do dia e recebo um dinheiro todo mês em troca do meu tempo, e só.  Eu tento não deixar que as coisas ruins de lá me afetem na vida particular, mas todos sabemos o quanto isto é difícil na prática. É muito difícil não trazer preocupações para casa e não me sentir mal por coisas que acontecem ou que são ditas no escritório (ou no whatsapp depois do expediente...). Eu tento, mas é difícil.

Assim, não sei porque alguns criticam tanto o movimento FIRE. O pessoal FIRE está certíssimo em seu objetivo, e eu espero algum dia alcançar pelo menos uma semi-IF (que eu chamo aqui de TF - tranquilidade financeira). 

Concordo que ficar 100% ocioso pro resto da vida faz até mal para a saúde, mas também acho que o mundo do trabalho hoje em dia faz mais mal ainda, especialmente quando se é empregado de alguém. 


No fundo, o movimento FIRE é só mais um sintoma da doença que nossa sociedade está vivendo - é uma reação do hospedeiro.


Perdoem-me pelo desabafo, confrades. Para que ninguém diga que só sei reclamar, mês passado iniciei uma pós-graduação que talvez me ajude a ser professor (de faculdade particular, porque de pública só com doutorado) e que me dará mais moral para cobrar um pouco mais em aulas particulares, além de dar uma enfeitada no currículo, o que nunca é demais. E talvez eu escreva um livro sobre o assunto da pós e ganhe uns royalties (acho que consigo juntar as aulas particulares que dei e transformar em um livro)

     - falando em livros, vocês sabem se, por exemplo, para escrever livros de finanças é necessário ter certificação anbima ou algo do tipo?(não que eu queira escrever sobre isso, mas é bom saber) 

E para escrever livros de determinada área de conhecimento é "exigido" ter registro no conselho profissional pertinente? Exemplo hipotético: eu corro o risco de ser processado pela OAB caso escreva um livro de direito sem ser advogado, mesmo tendo experiência profissional e amplo conhecimento no assunto e não escreva nenhuma besteira? Alguém tem idéia se isso acontece?

É uma dúvida sincera, porque seria uma maneira de monetizar alguns conhecimentos que tenho.


Ainda assim, é bom eu garantir alguma renda passiva, se for largar meu atual emprego para dar aula em alguma faculdade particular (tenho a impressão de que não pagam bem, mas se tiver algum leitor que seja professor de faculdade particular e puder me dizer alguma coisa a respeito, comente aí). Ainda tenho um longo caminho a percorrer... 


O mundo do trabalho não é nada fácil. 

Tenho que ser perseverante.


Assuntos gerais: não tenho lido nenhuma notícia, graças a Deus! Isso é muito bom. Quando visito meus pais e eles me contam os acontecimentos da semana, eu nunca estou sabendo de nada, chega a ser engraçado. Com certeza isso me poupa de muito estresse e chateação. 


Livros: comecei a ler O Nome da Rosa, livro escrito por Umberto Eco, sobre a investigação de um assassinato ocorrido em um mosteiro na idade média. Livro bom para aprender algumas coisas sobre a vida em mosteiros, um pouco de história da idade média, um pouco de história da Igreja Católica e também um pouco de latim (há várias passagens escritas em latim, e dá para aprender um vocabulário bacana se eu me esforçar e traduzir todas elas). Recomendo a leitura! Comprei num sebo por 10 reais. Costumo ler no caminho de ida e de volta do trabalho (sempre vou de transporte público) e durante o almoço. Já li vários livros assim.


Saúde: fiz um checkup recentemente e está tudo bem, graças a Deus.


Família: tudo bem, graças a Deus!


Forte abraço, companheiros de jornada rumo à TF! 

Fiquem com Deus! 

Que novembro seja um mês ainda melhor do que foi outubro!

10 comentários:

  1. Entendo perfeitamente a sua relação com o mundo do trabalho.
    E acho que a Independência Financeira ou semi independência são as melhores alternativas para não ficar dependente dessa corrida atrás do próprio rabo até a morte ou próximo a ela.
    No meu caso, meu trabalho em si não é de todo ruim. Mas algumas pessoas e burocracias chatas e engessantes são o que me desanimam.
    E sei que isso não vai mudar porque sou servidor público. Penso em empreender, mas ainda não fiz por uma série de questões, mas em grande parte por uma mistura de medo e comodismo que me mantém e mantém um grande número de pessoas no local que estão.

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    1. Obrigado pelo comentário, amigo.
      Acho que é bem por aí mesmo: um misto de medo e comodismo.
      Bem ou mal, a CLT é "confortável", assim como o serviço público.

      O negócio é continuar na luta, buscando a IF ou uma semi-IF / TF.

      "A consciência faz de todos nós covardes".

      Boa sorte para nós dois em nossas batalhas.

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  2. Olá Mago!

    Concordo com você em relação aos FIIs, apesar das quedas ainda considero um ótimo investimento, com foco no longo prazo, se a SELIC voltar a cair, será ainda melhor porque as cotas vão valorizar muito.

    Em relação a ser professor em faculdades, acredito que o ganho é alto, eu não me lembro mais o valor exato, mas no tempo que fiz faculdade um professor tinha contado que ele tirava uns 1500 por mês pra dar aula, eu acho que eram apenas 2 noites por semana e alguns sábados de manhã, eu achei isso muita grana considerando que ainda poderia ter um trabalho durante o dia. Só que pra dar aula naquela faculdade tinha que ter no mínimo mestrado em andamento, pós graduação só dava aula para os cursos técnicos.

    Abs

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    1. Valeu pelo comentário, Bilionário.

      Confesso que nem olho o valor da cota dos meus FIIs, só quero os aluguéis mesmo, rs
      Eu venderia um FII só se o mesmo ficasse muito endividado ou para ajudar a comprar um imóvel ou terreno, conforme eu faria com as ações. Mas prefiro fazer buy and forget mesmo, até porque o principal dos FIIs para mim são os aluguéis, então são ótimos para "garantir" uma renda passiva.

      Eu escolhi a minha pós porque ela não tem TCC, e sinceramente, não estou com saco para escrever trabalhos de várias páginas cheias de citações (que só são feitas por obrigação). Devo acabar no ano que vem, em fevereiro ou março.

      Eu falei em dar aulas em faculdade, mas se conseguir emprego em um EJA ou em um curso técnico, para mim já estaria ótimo.

      A minha ideia é depois da pós começar uma licenciatura (só a parte pedagógica mesmo, para que eu pelo menos possa considerar a opção de dar aula na educação básica e de fazer concursos para professor). Se depois eu perceber que vai ser imprescindível ter mestrado para conseguir trabalhar, então farei mestrado, fazer o quê... mas no momento não estou com vontade e nem com tempo.

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  3. Mago,

    Esse site que você pegou o rendimento da poupança está totalmente equivocado. Eles confundiram o CDI com a poupança. Na verdade a Poupança está rendendo próximo de 0,43% a.m atualmente.

    Concordo com suas preoupações sobre ninguém no mundo corporativo querer ensinar o colega novo, apesar disso já peguei para ensinar um colega novo no setor, ajudei ele a ter uma base de tudo. Sabe o que ganhei em troca? Fui esfaqueado pelas costas.
    Tal como você não entendo gente que veste a camisa da empresa e que entra no discurso de "somos uma família", que tipo de família é essa que expulsa o primeiro filho que passa por problemas, perde um pouco o rendimento? Ou que quando a "família" passa por um momento de dificuldade resolve matar um filho? É ridículo chamar de família a empresa.
    Tal como você eu também trato a empresa como o local onde presto meus serviços em troca de uma remuneração, tenho plena consciência de que é apenas uma relação casual e não espero e nem estou disposto a oferecer fidelidade. É um jogo de interesse.
    Gosto de separar o trabalho e a vida particular, não gosto de levar trabalho para a casa e nem preocupação. Já passei por uma empresa que queria interferir no que eu fazia fora do horário de trabalho, a situação ficou insustentável e resolvi procurar outro lugar.


    Abraços,
    Pi

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    1. Valeu pelo comentário e pela observação, PI. Assim que puder, vou trocar o link, e vou passar a olhar só no site do BACEN (e se o Banco Central estiver divulgando o rendimento da poupança errado, então... melhor nem pensar)

      Então com isso os FIIs estão sim cumprindo sua obrigação de render mais que a poupança.

      De qualquer maneira, mesmo que estivessem rendendo menos, ainda teriam mais valor que a poupança por conta de estarem lastreados em imóveis, e ainda seriam mais um investimento de valor para diversificação.

      Pois é, estou numa situação chata onde trabalho. Quero muito mudar de setor, mas tem essas barreiras que mencionei no post. Eu sou "insubstituível" no meu, e aonde quero ir não querem perder tempo me ensinando (na verdade eu sei fazer o que eles fazem, mas teria que gastar um tempo me inteirando dos projetos atuais).
      Todos deveríamos tratar as empresas assim: "eu só trabalho aqui", porque não vale a pena sacrificar a saúde em prol de um CNPJ.

      Abraços

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  4. muito legal a pos graduação.
    fiz uma há naos porque no serviço público se ganha um adicional merreca, caso a tenha.

    não teria saco de dar aula na mainha área pq não sinto mais prazer em reler esse conhecimento técnico

    FII tá uma droga, mas o jeito é ter paciência.

    abs!

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    1. É bom estudar um assunto que se gosta. Minha pós tem umas matérias chatas, mas pelo menos têm as que eu gosto, então compensa.
      Eu teria prazer em dar aula de qualquer matéria em que tenha me dado bem na época de escola ou faculdade.
      Sei que a vida de professor tem seus espinhos (principalmente: reuniões longas, e levar trabalho para casa) mas pelo menos neste momento considero que são menos piores que os que enfrento agora (efeito da grama mais verde do vizinho?)

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  5. Mago, será se vale a pena faz especialização em faculdade Top ou Semi Top.
    Me formei numa particular do tipo "uniesquina", e isso já faz 10 anos, acabei não fazendo pós na época porque na região onde mora só haviam pós que eu não tinha interesse ou não agregariam o que eu gostaria.
    As vezes penso em fazer uma especialização a distância numa instituição de grande reconhecimento no mercado pra ver se realmente existe tanta diferença com relação a instituições mais genéricas e se isso poderia de fato somar ao meu currículo a ponto de abrir novas portas.

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    1. Anon, creio que haja diferença sim. Acho que vale a pena sim, porque por algum motivo algumas faculdades são consideradas top. Podem não ser "anos-luz" melhores que as outras, mas creio que tendam a ser melhores de alguma maneira.

      Se você está disposto, vá em frente. Mas lembre-se que o sucesso não depende só da faculdade. Esforce-se além do que a faculdade exigir, tente se aprofundar nas matérias que considerar mais importantes pra sua vida profissional, mas se aprofunde mesmo. Leia bons livros (e não apenas os resumos que o professor passar), leia trabalhos acadêmicos de outras pessoas da área, tente ver o lado prático das teorias que aprender, e por aí vai.
      Boa sorte e sucesso!

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