sexta-feira, 1 de março de 2024

Aportes e Atualização Patrimonial - fevereiro de 2024


Salve, salve, confraria, vamos a mais uma atualização rápida, pois estou sem tempo para escrever.

Fevereiro passou mais ou menos, nem rápido nem devagar, e para mim também foi "muito mês para pouco salário", pois ainda havia muitas contas extras para pagar. 

Vamos ao post, com os valores como sempre expressos em Coroas:



Mais um mês de queda, motivado principalmente por saques da RE. Faz parte do jogo, o que importa era que eu tinha o dinheiro.




Aumento acumulado de 298,4% desde o início da série histórica, em junho de 2021. A queda em relação ao mês anterior se deveu principalmente a saques que tive que fazer na RE. As ações e os FIIs me pareceram, no geral, que permaneceram na mesma.

Agora vamos aos comentários sobre a minha carteira, lembrando sempre que eu não sou profissional de investimentos, nem trabalho no mercado financeiro, e NENHUM ATIVO MENCIONADO NO BLOG E/OU EM SEUS COMENTÁRIOS É RECOMENDAÇÃO DE COMPRA!  Estudem sozinhos e decidam por si próprios aonde irão aportar e se irão aportar mesmo em renda variável! Nunca confiem em dicas de blogueiros, youtuberstik tokers, tuiteiros, influencers, etc. ou vão perder até as cuecas!


Ações - este mês aportei um pouquinho em B3 e na Grendene. Fora isso, nenhuma mudança na carteira. Segue o gráfico:

 


FIIs - este mês trouxe um FII novo para a carteira: XP Malls, dono de participações em 14 shoppings espalhados em 7 estados. Para mim, o segmento de shopping centers é o 2ª melhor dos FIIs, perdendo somente para os logísticos.

Com isso, a carteira passa a ter 16 FIIs:



Exterior - sem aportes este mês. A carteira permanece a mesma, e enquanto escrevia aqui, percebi que no geral as Stocks e os REITs deram uma subida. Segue o gráfico:



Renda Passiva - este mês recebi 10 Coroas, sendo 1 do exterior e 9 do Brasil. Acho que o rendimento mensal "estabilizou" na casa das 8~9 Coroas. Claro que isso não é um rendimento garantido, pois depende que os FIIs tenham inquilinos, que estes inquilinos paguem seus aluguéis, e que as empresas tenham lucro, e nada disso é garantido. Segue o gráfico:




Agora o gráfico com o Patrimônio Total, com todos os ativos para representar a participação de cada um no patrimônio total:


Generalidades:

- Continuo estudando pesado para concursos, e tomara que esse ano eu consiga passar em algum e finalmente poder mudar de profissão. Mesmo assim, acho que uma vez no serviço público, irei começar a planejar o próximo passo, que é minha carreira como autônomo / microempresário. Cada vez mais eu percebo, conforme vou refletindo, que um problema que eu tenho no trabalho é que eu tenho desprezo a "autoridades", "líderes", e por aí vai. Caso algum leitor meu seja autônomo, por favor, compartilhe umas dicas e conselhos de como começar!

- Não aguento mais essa "mentalidade de gestor" que parece que todo lugar tem agora ("mentalidade de gestor" = pensar tudo em termos de indicadores de desempenho, dados, números, querer aumentar a "eficiência" a qualquer custo, cortar custos a qualquer custo, microgerenciar, metas absurdas, etc.). E pelo que converso com parentes e amigos de diferentes profissões, essa mentalidade, antes restrita ao "mundo corporativo" está contaminando até escolas, negócios pequenos,  e outros tipos de profissões que não têm nada a ver com isso. Acho que essa mentalidade é uma das coisas que nos ferram (do ponto de vista humano) na época atual. Não só o Brasil, mas no mundo todo. 

É isso aí, confraria. Sem muito tempo para escrever por causa dos estudos. 

Talvez este mês ainda saia outro post que está no rascunho, vamos ver!

Forte Abraço!

Fiquem com Deus!

Fora da caridade não há salvação!

22 comentários:

  1. No caso do Brasil eu acho que uma das maiores dificuldades no mundo do trabalho é que boa parte das pessoas não são profissionais.
    Isso vale pra funcionários públicos, privados e autônomos.
    Se a maioria das pessoas tivessem um comportamento profissional (pontualidade, respeito aos colegas, senso de urgência, um mínimo de organização, responsabilidade com suas tarefas, um mínimo de atenção ao que está fazendo) entre outras coisas, estaríamos numa situação muito melhor, tanto os empregadores, quanto os empregados, quanto o país, já que nossos resultados e eficiência estariam num patamar superior.
    Mas aqui muitos usam o trabalho apenas como vitrine social, só querem o salário no fim do mês fingindo que estão trabalhando, esquecem que fazem parte de um grupo e sacaneiam, sabotam, ignoram colegas. Autônomos muitas vezes não cumprem prazos, exploram nos valores cobrados, mentem sobre orçamentos e a lista é longa.
    Não sou workaholic, mas vejo muita gente descompromissada. Nenhum dos extremos é bom pra ninguém. Trabalho por exemplo com dois colegas com seguinte perfil: um acha que trabalha sozinho, não dá satisfação de nada, faz as coisas do jeito que quer sem se importar se está atrapalhando os outros e adora dar palpite no trabalho e vida alheia.
    O outro tem um "negócio" extra. Até aí ok. Mas esse cara chega depois do horário, sai antes, volta e meia não vem ou vem mais tarde ainda, passa um bom tempo ligando, recebendo e enviando mensagens pelo celular. Aí você vai conversar com o cara e a mente dele está em marte. É como se você estivesse falando com uma porta.
    Isso são exemplos no serviço público.
    Enfim. Também acho um saco esses papos de coachs super produtivos, mas trabalhar nos cenários que descrevi acima também e ruim, cansa e desanima porque isso não vai mudar significativamente, só serve pra desgastar quem está próximo.

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    1. Eu ocupo uma posição intermediária no trabalho, tenho chefes e também tenho subordinados. Consigo enxergar coisas ruins de ambos os lados. Muitos subordinados são encostados e não têm iniciativa, parece que só "acordam" quando chamados. Já tive muitos chefes, e muitos se preocupavam com detalhes insignificantes, me parece que para "demonstrar serviço" e "demonstrar dominância".
      Consigo entender os motivos que levam a estas coisas acontecerem, mas não deixam de serem ruins. Por exemplo, tenho uma opinião bastante dividida em relação à dedicação que se espera de um funcionário que ganha R$ 1.500,00 ou menos por mês: eu não acho justo exigir dedicação total ao trabalho, vestir a camisa, e nem que uma função com esse salário seja obrigada a ter expediente de 8 horas ou mais por dia, e ao mesmo tempo não acho certo o cara fazer corpo mole por causa do salário baixo. Este é um problema de difícil solução...

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    2. Eu entendo seu ponto de vista. Os exemplos que citei são de pessoas que ganham bem para os padrões brasileiros, muito mais que os 2 salários mínimos que são a média do trabalhador brasileiro.
      Minha crítica não é salarial, é comportamental e está presente em todas as camadas salariais.
      O fato é que quando alguém trabalha menos do que devia, um outro alguém vai ter que trabalhar mais do que devia pra compensar. Sempre alguém acaba pagando a conta.
      O funcionário de 1.5k que trabalha de menos, vai de certa forma empurrar trabalho pra outro funcionário de 1.5k, geralmente é assim.

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    3. É, sempre alguém paga a conta do que outros deixaram de fazer. E também é fato que em todas as posições hierárquicas tem gente encostada.

      Em relação ao problema dos R$ 1.500,00, talvez fosse melhor se todo mundo fosse pago "por empreitada". Por exemplo, você assina um contrato para trabalhar em determinado projeto por determinado tempo, e ganha um valor mínimo fixo mais bônus de metas alcançadas. Isso para todos, desde o peão mais chão de fábrica até o "gerente master" do projeto. Talvez esta fosse uma solução melhor do que CLT. Mas certamente também teria seus problemas...

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  2. Se tem o objetivo de ser autônomo lá na frente acho que seria interessante dar o primeiro passo desde agora, nem que seja como uma renda extra.

    Acho que o tempo que leva para se estabelecer como autônomo depende muito da área e de outros fatores, mas, em geral, não é do dia para a noite.
    Então mesmo que o foco hoje não seja esse, dar o pontapé inicial e começar a prestar serviços agora, por exemplo, vai te deixar muito mais próximo desse objetivo do que se deixar tudo para depois.

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    1. Obrigado pelo conselho, seguirei no que for possível, mas no momento minha prioridade é estudar para passar em algum concurso. Após isto, darei mais foco às coisas que gostaria de fazer como autônomo.

      Abraço!

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  3. Fala Mago! Também penso em ter uma segunda renda, mas preciso ter cabeça e sair daquele lugar que estou, se for pra pensar em algo tem que ser com a cabeça fria. Um abraço, amigo!

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    1. Valeu, Paul, estou na torcida por você no CNU e no concurso da Caixa!

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  4. Dúvida cruel, uma coroa = R$ 1000,00?

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    1. Quem dera, amigo, quem dera... Se fosse, eu não estaria desabafando sobre o trabalho, já teria pulado fora (eu acho).

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  5. Mago,

    O mundo corporativo é foda mesmo, eu fico impressionado que ao mesmo tempo em que existe esse desespero para cortar curtos e melhorar a eficiência, tantos custos e processos ineficientes são mantidos por questão de ego.

    Abraços,
    Pi

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    1. Isso mesmo, tudo é ego e vaidade, tudo são "micro-tiranos" de todos os níveis hierárquicos querendo exercer seus "micro-poderes".

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  6. Mago, acho que é quase uma unanimidade, pelo menos aqui na blogosfera, que o mundo corporativo é um xorume radioativo.

    Eu queria muito ter algum tipo de talento pra empreender, pois pra quem tem realmente é um caminho excelente para se atingir a IF.

    Abraço.
    https://engenheirotardio.blogspot.com/

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    1. Engenheiro, isso realmente é unânime. O Trabalho, que enobrece o homem, foi desfigurado pelas empresas do mundo moderno. É uma pena que as atitudes de tantos empresários, executivos, gerentes, etc. venham contribuindo para que a nossa geração e as gerações mais novas estejam apresentando tantos problemas relativos ao trabalho e buscando meios para se verem livres da obrigação de trabalhar. A própria blogosfera das finanças é um sintoma disso. Não ia ter tanta gente buscando "viver de renda", "viver de dividendos", "se aposentar aos 40", etc. se os ambientes corporativos não fossem o que são.

      Quanto a empreender, eu tenho uma lista no google docs de idéias para empresas. Sempre que bate uma inspiração eu vou lá e anoto a idéia. Não sei se todas são viáveis, se dá para viver de alguma delas, mas... quem sabe? Pelo menos estão lá, e volta e meia dou uma lida para me inspirar. Por que você não tenta fazer isso também? Vai anotando idéias, mesmo que pareçam não ter nada a ver. Só anota, vai escrevendo. Quem sabe não surge uma boa idéia daí?
      Abraço!

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    2. Só discordo de você de que isso é um problema moderno.
      O trabalho na maior parte do mundo sempre foi escravo ou semi escrevo ao longo da história da humanidade.
      A situação só ficou menos pior do século 20 pra cá.
      O que mudou nas últimas gerações foi o senso crítico sobre algumas coisas e nos últimos 20 anos a internet acelerou esse processo.

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    3. É, anon. Antes do fim do século XIX no geral os trabalhos eram fisicamente piores por serem muito mais braçais e quase não haver máquinas, ferramentas, etc de apoio, o que fazia com que no geral fossem fisicamente extenuantes (ao menos os para os trabalhadores que são mesmo braçais, tipo peões de roça, mineiros, pedreiros, etc. mas já há séculos existem funções de escritório como contadores e advogados, e eles muito dificilmente se cansavam fisicamente, ou se cansavam muito menos).

      Hoje em dia a maioria dos trabalhos desenvolvidos por quem mora em cidade não envolve tanto cansaço físico, mas cansaço mental, psicológico, etc. (e eu creio firmemente que tal cansaço psicológico e mental era menor em épocas mais remotas).

      Acho que o trabalho no tempo do meu avô era pior que no
      tempo do meu pai (mais por conta das condições precárias, talvez), mas acho que, no nosso tempo, o trabalho está pior do que no tempo de nossos pais, por conta da piora da dimensão psicológica. Eu acho que o mundo do trabalho, especialmente o mundo corporativo, deu uma piorada sim de uns 30 anos para cá.
      Talvez essa piora se dê pelo excesso de informações a que somos submetidos diariamente e ao excesso de "conectividade", que cria uma pressão para estarmos sempre disponíveis. Tem outros fatores que também enxergo contribuindo para essa questão, mas isso pode ser assunto para um futuro post.

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    4. Na minha opinião a maior mudança foi a consciência de parte das pessoas e o censo critico que estão mais aguçados.
      Na questão do trabalho em sí a maior mudança não nos últimos 30, mas sim nos últimos 50 anos foi o crescimento das exigências para as vagas de trabalho.
      Pressão, trapaças, más condições de trabalho, falta de reconhecimento sempre existiram. Abusos também.
      Mas sim é assunto que merece uma reflexão específica.

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    5. Sim, as exigências aumentaram insanamente, sem o devido aumento no retorno.

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  7. "está contaminando até escolas, negócios pequenos" - epidemia de burrice

    abs!

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    1. É, Scant. A sociedade está cheia de burros diplomados e que se acham inteligentes.

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  8. Mago, o que vc investe pra ter a renda passiva?

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    1. Anon, os ativos que geram renda passiva são ações (geram renda na forma de dividendos) e Fundos de Investimento Imobiliário - FII (geram renda na forma de aluguéis), e os seus equivalentes no exterior. No momento é isso que eu tenho e que me gera renda passiva. O ideal é reinvestir, e só usufruir dessa renda passiva quando estiver aposentado, se não a bola de neve demora mais a crescer.

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