terça-feira, 3 de agosto de 2021

Aportes e Atualização Patrimonial - Julho/2021

 Saudações,  confraria!

Vamos à segunda atualização patrimonial do blog, expressa em Coroas, a moeda oficial do Mago Economista:


Julho foi um mês financeiramente bom para mim por conta do décimo terceiro, o que deu um up nos aportes e me possibilitou comprar 3 ativos no mês: 1 ação e 2 FIIs. 

Aliás, sempre que possível devemos aproveitar o décimo terceiro para melhorar nossa situação, seja aportando, seja pagando dívidas que tiram nossa tranquilidade e nosso sono.


Segue o quadro de ações, com os valores expressos em Coroas (não é a quantidade de cada ação, mas o valor em cada ação):



A ação comprada em julho foi a da Engie,  uma empresa do setor de distribuição de energia 100% privada, localizada na maravilhosa região sul do nosso Brasilzão de Deus. Empresa interessante, com IPO já com um bom tempo (2005), que vem dando lucro já há alguns anos,  é de um setor com fortes barreiras de entrada para concorrentes (necessidade de investimento muito alto para começar), vende um serviço extremamente necessário e tem renda garantida. Mas, não recomendo a compra desta ação e de nenhuma das outras que estão no quadro, afinal não sou um investidor profissional qualificado e nem trabalho para um fundo e nem para uma corretora. Sou apenas mais um sardinha assalariado e de classe média, tentando sobreviver em meio aos tubarões do mercado que aportam todos os dias verdadeiras fortunas como quem compra bala Juquinha na padaria.

Com isso agora tenho ações de 6 empresas, sendo 5 delas na carteira All Stars e a Embraer na "segunda divisão" - quem sabe, um dia, essa empresa não melhora e se torna uma excelente competidora global no mercado de aviação? Eu não pretendo comprar mais nenhuma ação da Embraer, mas também não vou vender as que ainda tenho, a não ser em caso de necessidade.


Agora o quadro de FIIs, também com os valores expressos em Coroas:

Na próxima atualização eu faço um quadro mais bonito para os FIIs... 

Este mês foi a estréia da minha carteira de FIIs, com HGLG e XPIN. Notem que ambos satisfazem aos meus critérios pessoais: fundos de tijolo, multi-imóveis e multi-inquilinos. Um é da área de logística e o outro é da área industrial. As próximas aquisições focarão outros setores (provavelmente).

Importante lembrar que não recomendo de jeito nenhum a compra destes FII e que não sou um profissional de investimentos qualificado. Estudem sozinhos e tirem suas próprias conclusões sobre o mercado de fundos imobiliários. 

Na parte da renda fixa, fiz um aporte pequeno na caderneta mesmo.  Por enquanto não vislumbro muito o que fazer na renda fixa. Ainda estou estudando onde aportar e avaliando meus objetivos. Vamos ver no que dá.

Reserva de Valor ainda não aportei nada. Falta de motivação mesmo. Ainda não sei se vou entrar no mundo das criptomoedas. 

Eu ia criar um quadro mostrando a renda passiva, mas ainda não vale a pena. Só recebo os magros juros da poupança e uns pingados de dividendos de algumas das ações. Quando começar a receber aluguéis de meus 2 FIIs, o valor ainda será pequeno, mas talvez já valha a pena acompanhar a evolução. 

Por enquanto a renda passiva está sendo depositada na caderneta mesmo. Quando for suficiente para ajudar na compra de ações ou FIIs, aí usarei para isso mesmo. O importante é evitar gastar a renda passiva (óbvio que em casos de emergência eu usarei, mas não precisando usar, vou reinvestir tudo)

Enfim, confrades, é isso. Em meses normais, sem décimo terceiro, provavelmente vou aportar em um ou dois ativos de cada vez, sejam duas ações,  ou dois FIIs, ou 1 FII e 1 ação. Pode ser que tenha meses em que eu aporte em um só para "concentrar" a força do aporte ou por conta de alguma despesa maior que o normal. Faz parte do jogo. 

O que importa, em finanças, é aportar todo mês em ativos de valor e diversificadamente pelo maior tempo possível.

No mais (família, saúde, trabalho, estudos) tudo bem, graças a Deus.


Forte abraço! 

Fiquem com Deus! 



11 comentários:

  1. E aí Mago tudo bem? Espero que sim.
    Sobre seu post...

    Bala Juquinha: Você comentou no início do post sobre grandes investidores movimentando grandes quantias como se comprassem uma bala juquinha.
    Me lembrei dessa bala e de que já fui consumidor da marca e até onde eu sabia, a empresa origial do ABC paulista tinha fechado.
    Dei um pesquisada de leve no google e vi que algum empresário comprou a fórmula ou a marca ou os dois e parece que a bala voltou a vida.
    Quanto será que valia uma marca como essa? Não valeria a pena comprar a marca, mesmo sem a intenção de fabricar o produto, apenas para tê-la e revende-la num segundo momento a alguém com estrutura para fabricação?
    Enfim é apenas uma divagação com viés saudosista.
    Outro exemplo disso é o Dadinho, fabricado pela Dizioli fábrica tradicional de doces paulistana que parece ter falido já a ma bom tempo.
    A marca Dadidnho foi comprada e voltou a produção pelas "mãos" de outra empresa. Veja quantas oportunidades de negócios existem para todos os bolsos.
    Falando em nostalgia, essas imagens de jogos esilo anos 90 também são nostalgicas.

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    1. Tudo bem, anon? Obrigado pelo comentário.
      Interessante a história da bala Juquinha, anon. Eu tinha uma noção da história, mas você trouxe mais informações. Valeu.
      Os desenhos são de fato de um jogo dos anos 90 chamado Hocus Pocus. Joguei muito esse jogo. Inclusive dá para comprar ele completo pela steam, acho que por 8 reais. Dá a maior nostalgia mesmo.

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  2. Mago,

    Gosto da sua forma de lidar com o 13 salario, o que se espera do brasileiro médio é esse tipo de atitude, guardar o abono ou pelo menos usar ele para pagar dívidas e se preparar para os impostos de começo de ano.

    Sobre Engie Brasil, tenho na carteira e gosto muito dessa empresa, apesar do boom que aconteceu com ela do final de 2018 para cá, acredito que ela faz jus a uma posição na minha carteira. Só não aporto mais nela no momento por conta da minha alta exposição ao setor elétrico e por um certo temor de populismo tarifário.

    Sobre os dividendos é assim mesmo, mas vale a perseverança.

    Abraços,
    Pi

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    1. Obrigado pelo comentário, PI.
      Todo mundo devia usar o 13o para aumentar o patrimônio. Alguns não o fazem porque ganham muito pouco, então realmente não dá. Esses precisam se qualificar e buscar salários melhores ou montar um negócio paralelo ao emprego.
      Outros não aportam o 13o por descontrole dos gastos, ostentação, etc. Esses precisam se mancar mesmo.

      Como eu não tinha nenhuma elétrica, julgo que a Engie foi uma boa aquisição. Posteriormente, quando o "Álbum" já tiver mais figurinhas, pode ser que eu compre outra elétrica. Vamos ver...
      Abraço!

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  3. Que bacana as ilustrações, meu caro Mago.

    Excelente aquisição da EGIE3, aliás, acabou de anunciar dividendos ontem.

    No início são centavos mesmo de dividendos, mas com o tempo começam a tomar forma.

    Abraço e vamo que vamo.

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    1. Fico feliz que tenha gostado das ilustrações, CD. Eu particularmente gosto dessa estética "pixel art" dos jogos antigos.

      Quanto aos dividendos, aos poucos vou alimentando minha bola de neve de renda passiva.

      Boa sorte para nós dois e vamo que vamo!

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  4. Mago, parabéns pela evolução. Gostei a forma como você ilustrou o seu post, pois gosta de video-game e gostava de RPG quando era mais novo.

    Sobre a forma como os "tubarões" investem, eu penso que a mentalidade que desenvolvemos no início da caminhada de investimentos será replicada com valores mais altos. A escala muda, mas o racional é o mesmo, talvez até reduzindo o risco para preservar o patrimônio ao longo do tempo, sem ter uma gestão tão ativa ou corrida desenfreada por Yield que vemos em investidores iniciantes.

    Sucesso,

    Abraço

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    1. Valeu pelo comentário, João Dinheiro.
      Que bom que gostou das ilustrações! São sprites de um jogo que eu jogava bastante na infância, da época do MS-DOS, chamado Hocus Pocus. Pretendo manter esse padrão de colocar estas imagens nas postagens de atualização patrimonial. Também curto RPG, e é um dos motivos para o nome do blog.

      Caso eu venha um dia a me tornar um "tubarão", também acho que vou manter o mesmo raciocínio noa investimentos e provavelmente diminuirei o risco das aplicações também.
      Sucesso para todos nós!
      Abraço

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  5. Fala, mago, blz?

    O portfolio mais cringe (aprendi essa semana) da blogosfera (sem demérito)... rs

    Não sei se vc ja explicou em post passados, mas por que vc prefere não investir via ETFs?

    Planos para investir lá fora?

    Abs

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    1. Obrigado pelo elogio, NFVB!

      Então, estudei ETFs, fiz até uma série de posts com a minha análise sobre os que eu julguei serem os principais ETF do Brasil (PIBB11, BRAX11, etc.)

      Segue o link para o post sobre o PIBB11 - https://magoeconomista.blogspot.com/2019/10/mais-sobre-etfs-2-bogle-na-pratica.html

      Fiz também uma resenha do livro do Bogle sobre ETFs (https://magoeconomista.blogspot.com/2019/09/mais-sobre-etfs-1-resenha-do-little.html)

      Em suma, eu não gostei dos ETF oferecidos por aqui. Concluí que a diversificação oferecida por eles era falsa, por estarem concentrados demais em poucas empresas. De que adianta ter, digamos, 100 empresas no portfolio se apenas 10 empresas representam mais de 50% do patrimônio do fundo enquanto tem dezenas de outras que representam menos de 10%? O maior erro de vários ETF brasileiros é estarem indexados ao Ibovespa, que é um índice que não representa qualidade, representa apenas volume de negociações, o que não é um critério bom para escolher empresas.

      Outro problema é que você não recebe os dividendos - o fundo recebe e os reaplica automaticamente. Isso por um lado é bom, mas eu gosto de ter liberdade de escolher o que fazer com meus dividendos.

      Além disso, os ETF não estão protegidos pela "Ponte de Ouro" que é a isenção de IR no lucro para vendas de até R$ 20.000,00. Então se você vender 100 reais de ETF com lucro, pela lei você tem que pagar IR sobre esse lucro.

      Outra coisa desestimulante é que eu sendo dono de cotas de ETF eu sou apenas isso, dono de cotas de um fundo - sou dono de frações de uma sociedade que é dona de frações de outras sociedades. Eu prefiro ser sócio das empresas diretamente. Assim eu escolho as que acho melhores e ignoro as lixosas que todo ETF possui. No ETF eu sou obrigado a aceitar determinadas empresas no portfolio.

      Quanto a investir lá fora, ainda estou estudando isso. O que mais me "preocupa" é a questão tributária, principalmente no tocante aos dividendos pagos pelas empresas lá fora e os aluguéis dos REITs. Isso é algo que estou vendo com calma.

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