sábado, 16 de novembro de 2024

A polêmica da escala de trabalho: (6x1), (5x2) ou (4x3)?

Saudações, confraria da melhor blogosfera do país e da melhor finansfera do mundo!

Mais um post para quebrar o "jejum" de postagens que não sejam de atualização patrimonial. 

Desta vez estou escrevendo sobre um dos assuntos do momento, o polêmico projeto de lei que visa acabar com a escala 6x1 e implantar a 4x3 (conforme um pequeno extrato do projeto de lei que li na internet). 

As minhas opiniões sobre a escala de trabalho (e também outros assuntos envolvendo relações trabalhistas) são as seguintes:

 1) Concordo 100% que viver trabalhando 6x1 é uma droga, pois você quase não tem tempo para você, para cuidar da sua família, lazer, etc. e também quase não tem tempo para se desenvolver, de modo que quem trabalha nesse ritmo provavelmente ficará preso no ciclo 6x1. Então aquele argumento de "Pede demissão e arruma um emprego melhor se não quiser trabalhar 6x1" é  bastante desonesto, pois quem está inserido na corrida dos ratos da escala 6x1, já com obrigações e responsabilidades (Família), muito dificilmente arranjará algo melhor para poder sair. A maioria não se pode dar o luxo de sair para estudar, se qualificar, etc. 


2) O problema nem é só a carga de trabalho, mas também o tempo gasto no transporte para ir e voltar todos os dias, 6 vezes por semana.  e também o fato de que a escala 6x1 muitas vezes vira 7x0, porque dependendo da empresa, do tipo de negócio, etc. você pode ser chamado para cobrir a falta de alguém no seu dia de folga, e não necessariamente será compensado no dia seguinte. Talvez nem ganhe horas extras, e talvez nem mesmo o tal do "banco de horas" (que costuma ser desrespeitado).


3) Eu considero irreal, pelo menos no momento atual do Brasil, haver uma escala 4x3 mencionada no projeto de lei e que nem a que querem implantar na Europa (ou ao menos é o que dizem). Porém, uma escala 5x2 já melhora bastante a qualidade de vida da pessoa e é a que eu vejo como a "escala normal/padrão de trabalho", pois permite mais tempo com a família, mais tempo para religião, mais tempo de lazer, mais tempo para estudar, para ter hobbies, e por aí vai. E para quem quiser trabalhar mais, também dá mais tempo de se dedicar a bicos, a um negócio paralelo, e por aí vai. Acho que nenhuma empresa merece tanto do nosso tempo, nenhuma empresa merece o nosso 6x1. E como eu já disse outras vezes aqui, para mim a combinação "escala 6x1 + salário mínimo" é uma forma de escravidão moderna. O argumento de que "se não gosta é só pedir demissão" é desonesto porque praticamente não há opção, e para a maioria das pessoas não há mesmo opção.


4) Ao contrário do que dizem por aí, eu acho que o brasileiro trabalha muito e enxergo os nossos feriados e o nosso padrão de férias de 30 dias como uma bênção, dadas as condições do país e as dificuldades que passamos por aqui. Eu já tive um chefe com alguma experiência internacional que, quando conversava comigo, sempre aproveitava para malhar a quantidade de feriado e férias que temos por aqui e citava como exemplo os EUA, em que o normal é você começar na carreira só com algo entre 5 e 10 dias de férias por ano e só quando alcançar um cargo "sênior" é que se ganha uns 20 dias (e ele dizia também que o pessoal "sênior" nunca tirava esses 20 dias porque suas responsabilidades não costumavam permitir, fora o fato de que algum rival dentro da empresa aproveitaria esses 20 dias de ausência para "puxar o tapete") e ele, todo orgulhoso, dizia que "nos EUA o pessoal trabalha até revirar os olhos". Eu acho que ele se esqueceu de levar em conta vários fatores diferentes entre os países - por exemplo, 1 (hum) dólar nos EUA, mesmo hoje na relativa decadência do dólar, rende muito mais do que 1 real aqui - por aqui 1 real não compra quase mais nada, talvez um punhado de bala juquinha - eu lembro de quando elas custavam 1 centavo, hoje em dia deve ser algo entre 20 e 50 centavos; e as coisas lá são muito mais organizadas, limpas, eficientes, seguras, e por aí vai. Eu não acho que sobreviveríamos às bagunças, ineficiências, perigos,  caos, etc. do Brasil com uma rotina americana de trabalho, feriados e férias. Ficaríamos malucos com poucos feriados e poucas férias. Essa é a minha opinião.


5) Por outro lado, entendo que a carga tributária e de benefícios sociais e trabalhistas é deveras pesada principalmente para o pequeno e médio empresário, de modo que muitas vezes a escala só é 6x1 porque é isso que o dono do negócio é capaz de bancar. Sendo assim, uma excelente contrapartida para o fim do 6x1 seria haver uma redução proporcional nos custos tributários e trabalhistas

(Entretanto, sei que isso é um pensamento utópico, pois por aqui quando o governo se acostuma a arrecadar determinado valor, é quase impossível convencê-lo a abrir mão dessa arrecadação (até porque ao invés de guardar e fazer reservas, ele já gastou e já se acostumou a gastar). Aliás, noto que um fenômeno praticamente análogo ocorre no comércio brasileiro: quando um produto atinge determinado preço mais alto do que o anterior (por exemplo, por conta de uma safra ruim, de um pico no preço do petróleo que jogou a gasolina lá em cima, etc.) dificilmente o comércio reduz o preço para os patamares de antes, ainda que a causa do aumento do preço já tenha passado. Ou seja, no Brasil os  aumentos de impostos e de preços costumam ser permanentes. Porém, no mínimo os parlamentares que tenham algum interesse em melhorar o Brasil deveriam brigar para incluir essa redução dos custos trabalhistas nesse projeto de lei da escala 6x1. Uma excelente medida seria a redução do desconto do FGTS, tanto do funcionário quanto o patronal).


 6) Acredito que essa permanência dos aumentos de preços no comércio brasileiro seja uma consequência de vivermos em uma sociedade de baixa confiança (falta de confiança tanto no próximo quanto no governo); 


 7) E também é consequência de nossa moeda ser muito inflacionária. Infelizmente as teorias econômicas mais "mainstream" enfiaram na cabeça dos acadêmicos que a deflação é ruim e que deveríamos seguir uma inflação perpétua e baixa, mas eu discordo: ao contrário do que pregam, deveríamos mesmo é perseguir uma Deflação, também perpétua e baixa, na casa dos 2%~3% a.a, ou, ao menos, a manutenção do poder de compra da moeda (inflação zero, deflação também zero).


 8) Em que pese a elevada carga tributária e trabalhista, também acho que haja uma parcela de culpa nos empresários brasileiros, por conta de nossa cultura: aqui predomina a mentalidade controladora, em que se valoriza mais que o empregado esteja ali, no batente, onde pode ser observado e controlado, ao invés de se preocupar se ele está de fato produzindo alguma coisa.


 9) Óbvio que empresas pequenas não têm condições de pagar grandes salários, mas noto que também há no Brasil uma cultura de desvalorizar o trabalho alheio e de pagar pouco, mesmo em empresas grandes. Muito gerente no Brasil, mesmo de empresa multinacional, ganha mais ou menos o que um caixa do Walmart ganha nos EUA. E não duvido que haja mendigos nos EUA que ganhem mais dinheiro com esmolas do que muito funcionário CLT ganha de salário no Brasil. 

Novamente: parte disso é sim por causa dos altos impostos e custos trabalhistas, mas parte também é mesquinharia do "empresário brasileiro médio". Aqui vale muito a famosa metáfora do "balde de caranguejos": ninguém fora da sua família quer que você cresça e evolua, muito pelo contrário! E por esse motivo nosso serviço é desvalorizado e no geral somos todos mal pagos, não temos acesso a bons planos de carreira e crescimento profissional, e geralmente a alta cúpula das empresas médias e grandes são panelinhas e dificilmente dão aumentos de salário a empregados de escalões mais baixos - muito pelo contrário: às vezes encontram meios criativos de reduzir nossos salários (além das clássicas horas extras forçadas, para reduzir o seu salário por hora).      

(Por exemplo, uma pessoa muito próxima a mim na família trabalhava numa empresa (de média para grande) em que havia plano de carreira e todos os funcionários ganhavam PLR, até os que faziam serviços mais simples. A empresa foi vendida para determinado empresário, que colocou sua panelinha nos cargos de direção. As medidas que eles tomaram logo de cara: fim do plano de carreira (ninguém nunca mais seria promovido, e quem estava nos postos mais altos do antigo plano de carreira foi demitido), redução do salário-base (quem foi contratado depois da mudança entrou ganhando menos do que ganharia se tivesse entrado antes da troca de dono) e o fim da distribuição de PLR para todos os funcionários exceto diretores - a panelinha distribuía o lucro somente entre si).


 10) Resumindo: 

    a) As empresas são muito expropriadas via impostos e benefícios trabalhistas obrigatórios e, por conta disso, espremem seus empregados até não sobrar nada;

    b) O Brasil é muito pobre de empresas por conta da burocracia, dos altos custos, do risco jurídico e da nossa "cultura de emprego", então todo empresário sabe que, no geral, para cada funcionário reclamando do serviço tem outros 500.000 na fila implorando pela vaga e até aceitando ganhar menos e trabalhar mais. Por isso que normalmente a idéia da "livre negociação entre empregado e patrão" quase nunca acontece por aqui;

  c) Em um mundo ideal, ninguém seria obrigado a aceitar o 6x1. As pessoas só aceitam porque geralmente não têm opção. Se tivessem opção, recusariam qualquer proposta 6x1 e nenhuma empresa operaria assim. Realmente é desumano trabalhar 6x1, ainda mais ganhando "mil e quinhentão" e sem direito a  PLR, plano de saúde, etc. que é o caso da maioria das pessoas, infelizmente.

 d) O certo seria o salário ser por hora, e não por mês, e de alguma forma vinculado à produção, de forma a incentivar o trabalho e a produtividade. No mínimo, no mínimo, ser vinculado às horas trabalhadas. Aí talvez acabasse o problema das horas extras não pagas e o da escala de trabalho. O padrão brasileiro deveria ser salário por hora.

e) A escala 6x1 não deveria existir, mas para ser abolida na canetada (ser proibida por lei), então que a caneta reduza também os custos trabalhistas, sociais e tributários. (infelizmente acho difícil reduzirem todos esses custos...)

f) Geralmente as discussões sobre essa polêmica da escala estão focando só no lado econômico, mas não passam pelo lado moral / humano da coisa. Eu acho imoral fazer uma pessoa trabalhar 6x1 e pagar salário mínimo - que, ao menos, esses funcionários não fiquem 8 horas no batente, que trabalhem meio expediente, para que tenham tempo para suas famílias e seus estudos. 

f) Independente do que o governo e as empresas vão fazer, devemos todos buscar, no tempo que tivermos disponível, meios de sair da corrida dos ratos (e acho que geralmente o primeiro passo para sair da corrida dos ratos é sair do 6x1, para ganhar tempo, que vale mais do que qualquer dinheiro do mundo)

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Aportes e Atualização Patrimonial - outubro de 2024

 Salve, salve, confraria!

Vamos a mais um post rápido de atualização patrimonial, por conta dos meus estudos para concursos.




Terminou outubro do Anno de 2024 da Graça de Nosso Senhor, e com isso adentramos o último bimestre do incrivelmente rápido 2024.

Vamos ao post propriamente dito, lembrando como sempre que nenhum ativo mencionado no blog e/ou em seus comentários é recomendação de compra! Estudem sozinhos e tomem suas próprias decisões, se não irão cair nos papinhos de influencers, tik-tokers, youtubers, tuiteiros, etc.

Ligeira queda do patrimônio em relação a setembro, motivada por saques da RE - vou ver se consigo, nos próximos meses, ir repondo a minha RE (uma das dificuldades é lidar com o FOMO)

Ações - o aporte do mês foi em Banco do Brasil, Klabin e Vale, buscando as metas que eu tracei para determinadas ações da carteira. Não acho que eu vá conseguir bater todas as metas traçadas, mas vou fazer o melhor possível.

carteira ainda desequilibrada por conta da Weg, e vai continuar assim por um bom tempo ainda, creio eu (o que não me impedirá de aportar novamente na Weg, if I feel like it, neste meio tempo).


FIIs - o aporte do mês foi em TVRI11, porque era o fundo mais defasado (até por ser o mais novo da carteira). Ultimamente tenho aportado valores maiores em FIIs e em REITs na busca pelo aumento da renda passiva (meu plano B caso os concursos não deem certo e meu emprego se torne insuportável - mas ainda preciso de um zero à direita na renda passiva para que eu possa realisticamente cogitar largar meu emprego e viver dela... o sistema é fogo, confraria!) - mas, claro, sem perder de vista a qualidade dos ativos (não caiam nessa de comprar ações de uma empresa muito ruim só porque de vez em quando ela consegue pagar um dividendo de 3 reais por ação!)  


Exterior - o aporte do mês foi nos REITS Gladstone Commercial, e Healthpeak, que já faziam parte da carteira, e também adquiri um novo REIT: W.P. Carey , um REIT bem diversificado, com mais de 1200 propriedades e mais de 300 inquilinos que atuam em diferentes setores econômicos (logística, comércio, escritórios, etc.) e também diversificado geograficamente, com propriedades nos EUA, Europa e Ásia. 

O dólar estava a R$ 5,78 no momento em que escrevi este texto. Quem diria que iríamos achar "barato" o dólar a, digamos, R$ 5,20 ou até mesmo R$ 5,40! Por isso é que não podemos cair nessa história de "ah, o dólar está muito caro, vou esperar baixar para mandar dinheiro para o exterior" - você estaria esperando até hoje! Se quiser acumular patrimônio no exterior, aporte o quanto puder, todo mês! Li em algum lugar a história de um humilde porteiro / zelador americano que aportava por volta de 200 dólares por mês em ações e deixou uma herança de uns 3 milhões de dólares quando morreu. 

Agora a proporção está mais 70% stocks e 30% REITs. Vou intensificar os aportes em REITS e depois reequilibro para voltar para os 70-30 ou 75-25. 


Renda Passiva - este mês recebi 12,2 Coroas, sendo 1,5 do exterior, 9 de FIIs e 1,5 de ações de empresas brasileiras.

As empresas que me pagaram dividendos foram:


no BrasilItaú, Bradesco, Tupy, Multiplan, Lojas Renner, B3 e Fleury.


no Exterior - Werner, Eagle Materials, Coca-Cola e os REITS Gladstone Commercial, EPR Properties, Realty Income, Stag Industrial, MPW, Iron Mountain e One Liberty Properties.

Um ponto digno de nota é que com a renda passiva de outubro, o total acumulado de renda passiva recebida em 2024 já superou o recebido em 2023!


Segue o gráfico com a evolução da renda passiva:





Segue o gráfico do patrimônio total da minha holding fictícia Mago S/A:




Por enquanto é isso, confraria. Tenho outro post praticamente pronto que devo lançar daqui a uns 10 dias, só para "quebrar o jejum" de postagens do blog que não sejam de atualização patrimonial.


Forte abraço, companheiros de trincheira!

Fiquem com Deus!


sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Não há um só investidor que não goste de receber dividendos

 

Saudações, confraria!

Para quebrar o "jejum" de posts que não sejam de atualização patrimonial, estou publicando este breve comentário aqui!

A idéia para este post surgiu de uma resposta que eu dei a um comentário na atualização patrimonial deste mês. 

Vou tentar desenvolvê-la melhor em um post, porque gosto do assunto e o considero praticamente uma "discussão filosófica" (entre muitas aspas, claro).


Não há um só investidor que não goste de receber dividendos, isso é o óbvio dos óbvios. 

Por mais que na matemática eles saiam do preço da ação e em teoria "não façam diferença" (exemplo: uma ação vale R$ 100,00 na véspera do pagamento dos dividendos, e a empresa declarou que pagaria R$ 1,00 por ação. Então no dia seguinte o investidor terá R$ 1,00 na conta-corrente e uma ação de R$ 99,00 na carteira), na prática o pagamento de dividendos tem, além do dinheiro na conta, alguns benefícios psicológicos e emocionais: não deixa de ser um pagamento recebido de forma passiva, e que, embora o ideal seja reinvestir os valores recebidos, os dividendos podem ajudar o investidor em um momento de sufoco e são, de certa forma, a primeira linha de defesa, antes mesmo da Reserva de Emergência.

E além disso, eu considero muito importante e valioso o benefício financeiro de você não precisar vender suas ações para usufruir do dinheiro. Ou seja, eu considero que ações valem mais do que dinheiro (acho que isso também é óbvio, pelo menos no caso de empresas boas e até  mesmo de empresas medianas), de modo que é de certa forma indesejável vendê-las - exceto no caso de usar o dinheiro para comprar um imóvel, seja para moradia própria, seja para alugar. 

Considero também (opinião pessoal!) que os dividendos são, sim, uma recompensa para o acionista. Em teoria a empresa poderia reter os lucros, reinvesti-los e talvez melhorar o negócio e aumentar os lucros futuros, mas na prática isso também é difícil de acontecer, não é garantido, e muitas vezes o lucro vira bônus de executivos, do CEO, etc., então eu acho que na maioria dos casos é bem melhor ter algum lucro no meu bolso na forma de dividendos do que vê-lo sendo distribuído somente dentro da panelinha dos executivos (e além disso se eu ganho dividendos eles ganham também, é uma situação ganha-ganha, ao contrário dos pacotes de bônus)... ou então sendo aplicado em um novo produto que não necessariamente dará certo.

As Bonificações (receber mais ações da empresa - não confundir com split) também são muito boas, e por mais que o preço da ação seja reajustado de modo que o seu patrimônio total não aumente, eu também as considero um prêmio para os acionistas (outra opinião pessoal!), e em alguns casos talvez seja até melhor do que receber dividendos. Bonificações são outro caso que não há nenhum investidor que não goste de receber. Por mais que o seu patrimônio "não aumente", creio que esse "não-aumento" seja apenas nominal: para mim, essas ações extras recebidas em bonificação não deixam de aumentar o potencial do seu patrimônio, pois, como já escrevi aqui, ações valem mais do que dinheiro. E, como sempre, é melhor algumas ações a mais na minha carteira do que no pacote de bônus dos gestores.


Sendo assim, as  minhas opiniões pessoais quanto à questão dos dividendos são, em resumo:

1) Ações valem mais do que dinheiro

2) Receber dividendos é uma forma de usufruir do patrimônio sem precisar vender as ações, portanto é melhor do que vender ações

3) Há benefícios psicológicos e emocionais em receber dividendos

4) Sendo assim, considero que dividendos são uma recompensa

5) Dividendos podem, em uma emergência, te ajudar se estiver desempregado, enquanto procura um trabalho

6) Bonificações aumentam o potencial de crescimento do patrimônio pois aumentam a quantidade de ações na carteira

7) A vida não é uma planilha de excel, então não faz sentido buscar a eficiência financeira absoluta 


Apenas breves reflexões para animar a sexta-feira!

O que acham, caros leitores?

Forte abraço, companheiros de trincheira!

Fiquem com Deus!

Fora da caridade não há salvação!

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Aportes e Atualização Patrimonial - setembro de 2024

 Saudações, confraria!

Setembro chegou a seu fim, e adentramos o último quarto do Anno de 2024 da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Venho mais uma vez lhes trazer, queridos leitores, uma rápida atualização, como sempre com todos os valores expressos em Coroas, a moeda oficial do blog:



Aumento acumulado de 348,9% desde o início da série histórica, em junho de 2021. De grão em grão vou construindo a minha tranquilidade financeira, e cada real aportado é um pequeno soldado lutando a meu favor no jogo da vida! 

(Lembrando que o valor do aumento inclui tanto aportes quanto valorizações/desvalorizações dos ativos da carteira, sem fazer distinção, pois sou adepto da filosofia de só olhar para a floresta, ao invés de focar em algumas árvores).

No ritmo atual, devo atingir as 5.000 Coroas só em 2025! 

Rumo às 5.000!


Agora vamos ao detalhamento dos aportes do mês. 

Lembrando, como sempre, que nenhum ativo mencionado no blog e/ou em seus comentários é recomendação de compra (e nem de venda)! Estudem sozinhos e descubram por si próprios como e em quê investir, sem depender de dicas de anônimos na internet e muito menos de "influencers de finanças",  ou terminarão como escravos perpétuos da matrix!


Ações - o aporte em setembro foi pulverizado que nem o de agosto (Acho que faço isso meio que por "FOMO"): comprei ações do M.Dias Branco (MDIA3), Eternit (ETER3), Irani (RANI3), Embraer (EMBR3), e Porto Seguro (PSSA3). O aporte visou bater algumas metas que tracei para mim mesmo em relação a determinadas empresas da carteira (mas não direi quais).:



FIIs - os aportes em FIIs também foram pulverizados este mês, à semelhança do aporte em ações: comprei um pouco de TVRI11, BTLG11 e JSRE11. O critério foi aportar nos que estavam mais defasados.

Em relação aos FIIs que eram da Hedge (HGLG, HGRE, HGRU...), eu ainda estou observando como vai indo a nova gestão, então devo demorar um pouco para aportar nestes FIIs novamente (claro que minha opinião pode mudar a qualquer momento conforme as circunstâncias mudem, mas por enquanto é esse o raciocínio: diminuir o % de FIIs que eram da Hedge na minha carteira, por ainda não conhecer a nova gestão. Deus queira que o tempo prove que eles trabalham bem!)

Eu realmente não consigo evitar de sentir um "FOMO" e sempre me sinto tentado a aportar em pelo menos uns 3 ativos de cada vez - acho que desde que eu comecei a investir nunca houve um mês sequer em que eu tivesse aportado só em 1 ou 2 ativos no mês. E acho que meu record foi ter aportado em uns 10 ativos! 

A carteira de FIIs permanece a mesma, com 19 FIIs, todos de tijolo, multi-imóveis e multi-inquilinos:



Exterior - sem aportes este mês, nem mesmo com dividendos acumulados na corretora (aliás, essa é uma excelente vantagem da corretora no exterior: como para gastar o dinheiro tem uns passos a mais - transferir o dinheiro para o Brasil, pagar IOF, etc. - acaba sendo muito mais fácil reaplicar 100% dos dividendos) . Acho que só vou aportar no exterior em outubro (spoiler: já aportei no exterior, em novembro eu compartilho aqui na atualização de outubro). A carteira no exterior permanece a mesma, por enquanto:



Renda Passiva - este mês recebi 12 coroas, o 3º menor valor do ano, perdendo somente para janeiro e fevereiro. Em que pese ter sido uma renda passiva "pequena", é importante colocar as coisas em perspectiva: pelo menos ela foi maior do que todos os valores mensais recebidos em 2022 e maior do que a soma de todos os proventos recebidos em 2021, quando comecei a aportar (logo após ter quitado meu financiamento imobiliário). Deste valor, cerca de 1,5 Coroa foi oriunda do exterior.

Fora todos os FIIs da carteira, as empresas que pagaram dividendos em setembro foram:

No país: Eternit, M. Dias Branco, CPFL energia, Banco do Brasil, Multiplan, Vale, Grendene, Itaú e Bradesco. Destaque para a Vale com dividendos de incríveis R$ 2,093 por ação! As demais pagaram centavos, como por exemplo a Grendene, que pagou 1,46 centavo por ação.

No exterior: Exponential Inc, Linde PLC, Google, Home Depot, 3M, Microsoft, Emerson Electric, Wells Fargo, Gladstone Commercial, Rayonier, American Assets Trust, EPR Properties, Stag Industrial, Weyerheuser e Realty Income. 

No exterior a maioria das empresas e REITs pagam centavos de dólar por ação - creio que isso seja um sintoma de um mercado com juros consideravelmente mais baixos do que os nossos - e nós como investidores não residentes ainda pagamos uma verdadeira facada de 30% de imposto sobre os valores recebidos (descontados automaticamente pela corretora... se não fosse assim, daria muito trabalho, então ou eu não investiria no exterior, ou aportaria em bem menos empresas, para ter menos dificuldades para acompanhar esses impostos!). Mais um caso de multi-tributação, um grande mal que assola o mundo.

Se pensar bem, faz pouco tempo que comecei a receber valores superiores a 12 coroas, então esse foi um excelente resultado mensal! E olha que foi um mês "fraco" em termos de quantidade de empresas pagando dividendos!





É isso, confraria! Continuo sem tempo para escrever mais do que a atualização patrimonial. Quando passar essa temporada de concursos, eu volto a escrever com mais regularidade por aqui. Devo ter uns 50 posts no rascunho, e acredito que a maioria deles mereça ver a luz do dia!


Forte Abraço!

Fiquem com Deus!

Fora da Caridade não há salvação!

domingo, 1 de setembro de 2024

Aportes e atualização patrimonial - agosto de 2024

Saudações, confraria!

Agosto, um dos maiores meses do ano, chegou a seu fim, e adentramos setembro, iniciando o último quadrimestre do ano de 2024 da Graça de Nosso Senhor. 

Vamos a mais uma atualização rápida, como sempre com todos os valores expressos em Coroas, a moeda oficial do blog:




Aumento acumulado de 353,9% desde o início da série histórica, em junho de 2021. Aos pouquinhos vou construindo a minha tranquilidade financeira! O valor do aumento inclui tanto aportes quanto valorizações/desvalorizações dos ativos da carteira.


Agora vamos ao detalhamento dos aportes do mês. 

Lembrando, como sempre, que nenhum ativo mencionado no blog e/ou em seus comentários é recomendação de compra (e nem de venda)! Estudem sozinhos e descubram por si próprios como e em quê investir, sem depender de dicas de anônimos na internet e muito menos de "influencers de finanças",  ou terminarão como escravos perpétuos da matrix!


Ações - o aporte em agosto foi bem pulverizado: comprei ações do Itaú (ITUB3), Eternit (ETER3), Klabin (KLBN3), Vale do Rio Doce (VALE3) e Petrobras (PETR3). A carteira permanece desequilibrada por conta do aporte na Weg realizado em julho:



FIIs - sem aportes este mês. A carteira permanece a mesma. Em setembro irei aportar pelo menos um pouco em FIIs.




Exterior - o aporte do mês foi em Microsoft (empresa que dispensa apresentações) e nos REITS One Liberty Properties (dono de imóveis de vários segmentos - comércio de rua, indústrias, escritórios, etc.) e Medical Properties Trust (REIT da área de saúde, como o nome sugere). Agora em setembro devo aportar novamente no exterior.



Renda Passiva - Este mês recebi 15,8 coroas, o 3º maior valor recebido até o momento. A bola de neve aos poucos vai crescendo, para me trazer tranquilidade financeira! Do valor recebido, cerca de 1 coroa foi oriunda do exterior.


Em agosto, fora os FIIs, as seguintes empresas me pagaram dividendos:

No Brasil - Itaú, Bradesco, Fras-Le, Weg, Klabin, Localiza, Odontoprev, Irani, UG Participações, Totvs, Grupo Panvel, Eztec, CPFL Energia e Banco do Brasil

No Exterior - Paychex, Colgate, Bank of New York Mellon, Gladstone Comercial, NNN, EPR properties, Franklin Street Properties, Stag Industrial, Realty Income, e Phyisicans Realty Trust.



Por enquanto é isso, pessoal. Continuo sem tempo para escrever. Mas, talvez este mês saia outro post sem ser o de atualização patrimonial. Vamos ver!


Forte abraço!

Fiquem com Deus!

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Aportes e Atualização Patrimonial - julho de 2024

Julho passou e com isso adentramos o 2º mês do 2º semestre do ano de 2024 de Nosso Senhor. 

2024 está passando muito rápido, e sinto que tem sido assim pelo menos nos últimos 10 anos. Alguns dizem que o próprio tempo está passando mais rápido. Eu acho que isso tem muito a ver com o fato de que cada ano que passa representa uma fração cada vez menor de sua vida, por isso a sensação. Além do fato de que na vida adulta os anos no geral são muito parecidos uns com os outros, por conta da rotina de trabalho.


Bem, em julho o aporte foi bom por conta do 13º. Apesar de eu ter tido gastos com médico e dentista, foi um bom mês de aportes.

Como sempre, todos os valores estão expressos em Coroas, a moeda oficial do blog:

Aumento acumulado de 334,7% desde o início da série histórica, em junho de 2021. O valor inclui tanto aportes quanto a variação do preço de cada ativo da carteira.

O valor de ativos no exterior aumentou muito, principalmente por conta da alta do dólar, e agora está próximo dos demais subgrupos da carteira.



Agora vamos ao detalhamento dos aportes do mês

Relembrando, como sempre, que NENHUM ativo mencionado no blog e/ou em seus comentários é uma recomendação de compra! Estudem por conta própria e tornem-se responsáveis por seus próprios destinos! Se vocês não estudarem e viverem confiando em dicas de blogueiros, tuiteiros, tik-tokers, youtubers, etc. serão eternamente escravos da matrix! Portanto, estudem sozinhos, trabalhem e evoluam!


Como diz o colega de finansfera Viver de Dividendos, o aporte do mês foi "like a Michael Jackson" , comprei um monte de ativos diferentes, conforme veremos a seguir. 

Vamos lá:

Ações - aportei em Weg, e outra parte da grana resolvi pulverizar em Vale, Banco do Brasil, Arezzo e até mesmo um pouquinho na Embraer.  Também estreei as seguintes empresas na carteira: Eletrobras, Irani, Eternit (mas bem pouco em cada uma dessas, só para lançar as primeiras sementes) 

Destaque no mês para a venda de minhas ações da Cielo, por conta da OPA que ocorrerá em agosto. Vendi a R$ 5,74, tendo auferido um lucro de cerca de 72% (preço médio na casa dos R$ 3,33), pois comprei quando as ações estavam praticamente no fundo do poço. Na época eu escrevi aqui que se tratava de uma aposta e felizmente foi uma aposta bem-sucedida. Sinceramente eu gostaria de ter continuado sócio da empresa, mas infelizmente os controladores resolveram que não querem mais dividir o lucro conosco, pobres investidores minoritários. Uma pena mesmo. Acho que é a terceira empresa da minha carteira que faz OPA e sou obrigado a sair. 

O aporte na Weg desequilibrou bastante a carteira de ações, conforme vocês verão abaixo:



FII - esse foi o grosso do aporte do mês: apliquei em JSRE11 (fundo de escritórios, meio sem graça, mas certinho), VISC11 (FII de shoppings), BTLG11 (Logística) e estreei na carteira o fundo TVRI11, ex-BBPO11, um fundo passivo focado em agências bancárias do Banco do Brasil e que recentemente tornou-se de gestão ativa - vamos ver como vai ser a gestão dele daqui para a frente. Quem sabe ele deixa esse foco de agências bancárias e passa a diversificar os tipos de imóveis? Estou entrando com calma, e devo ir aumentando minha participação aos poucos.



Exterior - com os dividendos acumulados na corretora, aportei no REIT Stag Industrial. E com o dinheiro da venda da Cielo, aportei no REITS Realty Income e Iron Mountain. O objetivo é ir aumentando a renda passiva no exterior, aos pouquinhos. Acredito que o meu aporte de agosto seja no exterior também.


Renda Fixa - aportei mais um pouquinho no Tesouro Selic 2029. Acabei tendo que sacar um pouco da RE, pois precisei ir ao dentista e também pagar uma consulta médica.


Renda Passiva - este mês recebi 13 Coroas da minha bola de neve, sendo que cerca de 10% desse valor veio do exterior. Além dos FIIs, recebi dividendos das seguintes empresas:

No Brasil - Tupy, Engie, Arezzo, Indústrias Romi, Lojas Renner, B3, Bradesco, Itaú e CPFL Energia.

No Exterior - Werner, Eagle Materials, Coca-Cola, e os REITs Gladstone Comercial, EPR Properties, Realty Income, Stag Industrial, One Liberty Properties, Medical Properties Trust e Iron Mountain.

No total, foram 19 empresas me pagando dividendos este mês, fora todos os FIIs da carteira (os REITs, em sua maioria, não pagam todo mês. Alguns pagam por trimestre, outros bimestralmente. Acho que na minha carteira só o Gladstone Comercial paga todo mês!). Essa é uma das vantagens da diversificação: a tendência de que todo mês haja alguma empresa te pagando algum dividendo.

Segue o gráfico da bola de neve de dividendos:






E por fim, o gráfico do patrimônio total da minha "Holding" Mago S/A (fictícia, mas o óbvio precisa ser dito):


A carteira agora está com 84 ativos. Eu faço a gerência do meu patrimônio através de minha planilha (que eu atualizo 1 vez por mês, para fazer o fechamento do blog) e do Bastter System.

Por enquanto é isso, confraria.

Continuo na maratona de estudos para concursos públicos, mas este mês devo publicar mais 1 post. Vamos ver!

Forte abraço, companheiros de finansfera!

Fiquem com Deus!

sábado, 20 de julho de 2024

Aportes e atualização patrimonial - junho de 2024 [very late edition]

 Salve, salve, confraria!

Trago-vos mais um Post de atualização patrimonial,  desta vez muito atrasado, em virtude de meus estudos (fora outros compromissos da "vida real").

Além de atrasado, será mais um post rápido, pois junho foi um mês de aporte bem baixo por conta de despesas mais altas do que o normal (pagamento de consultas médicas e remédios)

Como sempre, todos os valores estão expressos em Coroas, a moeda oficial do meu blog, e NENHUM ATIVO MENCIONADO NO BLOG E/OU NOS COMENTÁRIOS É RECOMANDAÇÃO DE COMPRA!!

Os valores refletirão minha posição patrimonial mais  aproximada possível do dia 1º de julho, no que puder - usei o valor que tinha na RE em 1º/julho e o valor do dólar nessa data (R$ 5,66). Os valores das ações, FIIs, stocks e REITS foram os de hoje mesmo, se não  daria muito mais trabalho para escrever. 

Vamos ao post!




Aumento acumulado de 322,4% desde o início da série histórica, em junho de 2021. Este valor inclui tanto os aportes quanto as eventuais valorizações e desvalorizações de ativos. 


O aporte em junho foi bastante pequeno, como eu disse acima. Aportei apenas um trocado em Bradesco e outro trocado nas Indústrias Romi. Ao contrário de praticamente todos os meses anteriores, desde que retomei meus aportes (junho/2021), eu optei por evitar sacar da RE. Os "trocados" que aportei foram mais para não quebrar a sequência ininterrupta de aportes em renda variável.

As demais carteiras permanecem iguais ao mês de maio.


A Renda passiva em junho foi de 12,5 Coroas. Menos do que em maio, porém é interessante notar que foi superior a praticamente todos os valores recebidos em 2023 (superior a 9 dos 12 valores mensais), e superior a todos os valores recebidos em 2022 e 2021. Aos poucos vou percebendo o efeito "bola de neve"! Lembrando que, por questões de prudência, nunca considero os juros da caderneta de poupança no cálculo da renda passiva. 

Se eu vier a aportar em algum título de renda fixa que pague cupons, creio que eu mantenha essa prática e não os considere no cálculo.

Segue o gráfico da bola de neve:



Tentarei não atrasar tanto o próximo post!

Forte abraço! 

Fiquem com Deus!



sábado, 1 de junho de 2024

Aportes e Atualização Patrimonial - maio/2024

Saudações, confraria da melhor blogosfera do Brasil!

Terminados o mês de maio do ano de 2024 de Nosso Senhor. 

2024 está voando, e já adentramos junho, batendo na porta do segundo semestre.

Vamos a mais um post rápido de atualização mensal, como sempre com todos os valores expressos em Coroas.



Aumento acumulado de 309,9% desde o início da série histórica, em junho de 2021. Convém lembrar que o gráfico de evolução abaixo inclui aportes e valorização dos ativos, pois para mim não interessa separar estes efeitos, só me importa se o meu patrimônio está crescendo.


Agora vamos ao acompanhamento do mês, sempre relembrando, como sempre, que nenhum ativo mencionado no blog e/ou nos comentários é uma recomendação de compra, e que se vocês, ao invés de estudarem por conta própria, ficarem seguindo dicas de anônimos na internet, youtubers, tuiteiros, tik-tokers, etc. nunca aprenderão a pensar por si mesmos e acabarão caindo nas armadilhas do mercado. Estudem sozinhos e tomem suas próprias decisões! 

Ações - Aportei bem pouquinho em Banco do Brasil e Vale. A carteira permanece a mesma, com 34 empresas. Montei uma lista de algumas das ações da minha carteira que irei aportar esses "pingados" mensais enquanto durar a minha estratégia de priorizar a renda passiva via FIIs. (esses aportes "pingados" em ações são mais para reduzir o FOMO)


FIIs - o aporte do mês foi em RBVA11, XPML11 e BTLG11. Nos próximos meses devo priorizar o aporte em FIIs, buscando aumentar minha renda passiva mensal. 


Exterior - sem aportes este mês. O valor da carteira cresceu só com a alta do dólar (R$ 5,25 no momento em que estou escrevendo). Já faz algum tempo desde o último aporte com "dinheiro novo" (o último aporte, em abril, foi com os dividendos acumulados). Em algum mês próximo vou fazer o teste de aportar metade no exterior  e metade no Brasil (em FIIs). Em meu próximo aporte no exterior priorizarei os REITs, para aumentar a geração de renda passiva lá fora.


Renda Fixa - Consegui aportar um pouco na RE esse mês. Ainda tenho aquele pouquinho no tesouro Selic 2026. Tão pouco que nem vale a pena contabilizar separado. Talvez eu destine o 13º para a Renda Fixa, dividindo entre RE e tesouro Selic (o IPCA no momento não me atrai tanto, pois não sei se conseguiria carregar até o vencimento. Como já escrevi aqui, me sinto mais seguro nas ações do que na renda fixa!)

Renda Passiva - maio foi um mês muito bom, com meus ativos tendo provisionado 16,6 Coroas, ficando em segundo lugar no histórico (perdeu somente para maio de 2023, quando foram provisionadas 18,5 Coroas) - aliás, se observarmos o gráfico, veremos que maio foi um mês relativamente bom em 2022, 2023 e 2024. Pelo visto é um mês que mais empresas costumam pagar dividendos.

Fora os FIIs. as seguintes empresas da carteira no Brasil pagaram dividendos/JCP: Itaú, Bradesco, Grendene, CPFL Energia, SLC Agrícola, Taesa, Klabin, Localiza, Metal Leve, Raia Drogasil, Grupo Panvel e Eztec. 12 empresas no total, uma para cada mês do ano.

Este mês, os ativos no exterior me renderam 1,7 coroa. Os seguintes ativos pagaram dividendos: Gladstone Commercial, Healthpeak, EPR Properties, NNN, Realty Income, Stag Industrial, Franklin Street Properties, MPW, Paychex, Colgate, Bank of New York Melon e Werner Enterprises.


Generalidades 

- Sem muito o que escrever aqui. Continuo estudando para concursos, e espero conseguir passar em algum (qualquer um dentro da minha meta de salário) este ano, para poder finalmente me livrar do meu atual emprego. Em paralelo, iniciei essa regra de priorizar a geração de renda passiva e incrementar a RE, como plano B. Uma meta ousada é conseguir montar uma RE de 2 anos de gastos. No entanto, ainda estou longe disso.

- A situação no Rio Grande do Sul está muito triste. Concito a todos que encontrem alguém ou alguma instituição de sua confiança e doem alimentos, roupas e dinheiro, pois há muitas pessoas ali que perderam tudo. 

- Os mais pessimistas projetam que o estrago no RS demorará décadas para ser revertido. Tomara que estejam errados.

Por enquanto é só, confraria.  Até o próximo post.

Forte Abraço! 
Fiquem com Deus! 
Fora da Caridade não há Salvação!