quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Quais as ferramentas mínimas necessárias para morar sozinho?

Saudações,  confraria!

Imagino que muitos leitores do meu blog e da finansfera em geral sejam jovens universitários (ou talvez até do ensino médio, se é que adolescentes ainda leem blogs, hoje em dia)  que ainda moram com os pais, ou jovens adultos que trabalham mas que ainda não saíram da casa dos pais. Posso estar enganado e talvez não haja ninguém desse perfil me lendo, mas de qualquer forma escrevi este post pensando neste público. 

Elaborei a lista abaixo com itens que considero de "necessidade universal" para qualquer pessoa que more sozinha ou casada. 

Usei somente minha própria experiência e o bom-senso (tão em falta hoje em dia) para elaborar esta lista. 

Talvez com este post eu ajude alguém que esteja prestes a morar sozinho a se situar um pouco neste momento de mudança de vida (ou não,  vai ver que todo mundo que me lê já está com essa parte da vida resolvida, mas aí pelo menos acho um assunto legal para conversar). 

Óbvio que minha lista não esgota todas as necessidades, são só algumas delas, e o foco aqui são ferramentas e pequenos utensílios para fazer os trabalhos domésticos. Não vou falar de eletrodomésticos, nem nada disso. Só coisas manuais mesmo, pessoal.

Sem mais delongas, segue a lista:

Dois baldes (um para deixar panos de molho e outro para limpar a casa);

- uma vassoura e um rodo (se puder ter um mop também ajuda)

- Uma escada dobrável (que te permita alcançar o teto);

- uma trena de pelo menos 3 metros (é importante conseguir tirar medidas das coisas em nossas casas, para comprar móveis e organizá-los)

- uma chave de fenda

- 3 chaves philips (uma "pequena", uma "média" e uma "grande", mas se achar caro ou  não quiser ter três, tenha pelo menos a média) - a maior parte dos parafusos de móveis hoje em dia são do tipo philips, por isso julgo que esse tipo de chave é mais importante que a chave de fenda

- um martelo "comum" (também chamam de "martelo de unha", é aquele normal, que nem o da foto abaixo)


- um alicate universal (o alicate mais comum)

- uma alicate tipo "bomba d'água" ou um alicate de pressão, para mexer em canos (eu particularmente prefiro o alicate de pressão, por ser mais versátil)

- um rolo de fita "veda rosca" (para pequenos consertos hidráulicos)

- um rolo de fita isolante (quebra galho em várias situações)

- um rolo de barbante (idem)

- um rolo de arame (idem, e destaco seu uso para desentupir ralos)

- um tubo de cola tipo superbonder

- uma caixinha de durepox (para fazer pequenos reparos emergenciais em canos, paredes,  etc)

- uma chave de boca (eu tenho uma chave dessas que é regulável, que alcança várias medidas, mas em compensação o aperto da boca não é tão "firme")

- uma furadeira (acho melhor uma furadeira que possa funcionar também como aparafusadeira do que só uma aparafusadeira, mas aí é de cada um...)

- uma tesoura média ou grande (sem ser tesoura de unha ou escolar)


Para a cozinha, julgo que o mínimo necessário são estes utensílios:

- o "faqueiro" mínimo para a cozinha seriam três facas: um facão para carne, um médio para limpar filés de frango e uma faca pequena para legumes e frutas;

- uma escumadeira;

- um garfo grande de 2 pontas;

- um funil (eu uso para jogar fora o óleo de cozinha usado, despejando-o numa garrafa pet. Se jogar o óleo no ralo da pia da cozinha, ele vai entupir à medida que o óleo for incrustando nos canos, e aí você vai ter muita dor  de cabeça);

- duas tábuas,  uma para cortar carne e outra para legumes e verduras (não é bom misturar essas coisas)

- uma colher grande de madeira

- uma ou duas espátulas, de silicone ou de madeira ou de metal

E, fugindo um pouco do foco do post (que é  o mínimo para se ter em casa), para aqueles que gostam de fazer alguns consertos simples em casa por conta própria:

- uma bancada simples de trabalho (pode ser uma mesa velha de madeira, mas que esteja firme)

- um arco de serra

- um nível (daqueles de bolhas)

- um esquadro

- uma espátula (eu uso para raspar excesso de gesso, de massa, etc. da parede, e também para aplainar)

- um alicate de bico fino

- pelo menos dois grampos tipo "C" (também chamados de "sargentos") - para prender tábuas ou outros objetos que se deseje consertar/trabalhar na bancada

- uma morsa de bancada (o tamanho da morsa depende de que tipo de trabalho você pretende fazer)

- um martelo de borracha (para usar em superfícies que poderiam ficar marcadas, deformadas ou quebradas caso fosse usado um martelo de metal, como pisos, azulejos, paredes de gesso, superfícies de madeira já com acabamento, etc.) - por exemplo, eu uso para ajudar a encaixar buchas  de parafusos em paredes de gesso

- um tubo de silicone líquido 


Pela minha experiência, para quem não ganha a vida com marcenaria, carpintaria,  etc. a marca das ferramentas não faz muita diferença, e tem várias boas a preços acessíveis (conheço Stanley, Bolder, Tramontina, Excel, Corneta, mas tem várias), então é só evitar aquelas que sejam visivelmente de má qualidade.

Eu não sei quanto a vocês,  mas eu sou do tipo que gosta de fazer esses pequenos trabalhos manuais. 

Alguns desses trabalhos, embora possam por vezes ser frustrantes, são também de certa forma terapêuticos, e acho que fazendo estas pequenas coisas ganhamos mais do que o dinheiro que economizamos  ao não precisar contratar alguém para faze-las por  nós. Ganhamos um pouco de confiança e de satisfação pessoal, porque todo homem gosta de ser e de se sentir útil  e também de fazer coisas concretas.

Não é grande coisa, mas, por exemplo: fui eu que coloquei os varões das cortinas na minha casa - não ficaram perfeitos que nem um profissional faria, mas dão pro gasto e foi satisfatório eu mesmo tê-los instalado. Instalei os varões das cortinas na casa de um parente também. Já instalei algumas prateleiras, na minha casa e na de parentes também. Nada disso ficou perfeito, mas ficou bom.

Eu troquei a torneira da pia da minha cozinha quando ela quebrou. Já troquei alguns canos também. Aprendi vendo tutoriais no YouTube. Não me tornei um bombeiro hidráulico, mas aprendi uma coisa ou outra.

Quando me mudei para cá, já havia um armário planejado na cozinha, sendo que a parte de cima estava boa (e uso até hoje) e a de baixo estava podre e inchada (por conta de um vazamento). Eu que desmontei a parte de baixo do armário, e separei algumas tábuas boas para usar em outras coisas, e guardei todos os parafusos,  porcas, dobradiças e puxadores que estavam em bom estado. Os parafusos e dobradiças tenho até hoje, vou usando conforme a necessidade. Dos puxadores usei o último só recentemente (moro aqui há 5 anos). 

Alguns móveis fui eu que montei -  só contratei montador para aqueles que exigiriam muitas horas de trabalho (para mim, porque um montador profissional monta um guarda-roupa em uma hora ou menos, e eu demoraria umas 4 ou 5 horas).

E ainda pretendo aprender pelo menos o básico de eletricidade e mais um pouco de hidráulica, para ampliar as coisas que posso fazer por conta própria.

Enfim, confrades, este é um assunto que eu gosto de conversar, e... quem sabe? Talvez um dia eu possa virar um autônomo dessas áreas,  ou ganhar uma grana extra de vez em quando. 

O que acham deste assunto? Também sabem fazer estas coisas? Têm alguma área de interesse? Têm algum item a acrescentar à lista acima?

Forte abraço!

Fiquem com Deus!





terça-feira, 18 de outubro de 2022

Revisando minha carteira de FIIs


Saudações, confraria!

Este post, uma breve análise de minha carteira de FIIs, tem um caráter mais auto-reflexivo, e também servirá de histórico para mim mesmo, caso daqui a alguns anos eu queira relembrar de como eu pensava nesta época. Quem quiser tecer comentários e críticas construtivas, fique à vontade.

Fiz a tabela abaixo com as informações que acredito serem as mais relevantes a respeito dos FIIs de minha carteira, conforme a posição de hoje (17 de outubro do ano de 2022 de Nosso Senhor).

(Relembro, como sempre, que nenhum ativo mencionado neste blog e/ou em seus comentários é uma recomendação de investimento! Estudem sozinhos e decidam por si só em quê aportar! Nunca confiem em anônimos da internet!!)


Quem quiser, clique para ampliar. Valores de aportes expressos em Coroas


Valores dos aportes expressos em Coroas

Valores dos aportes expressos em Coroas

Pelas tabelas acima: 

- a maior parte dos meus FIIs são de logística, em segundo lugar vem os classificados como "Híbridos" e em terceiro os que são classificados como "Indústria" (bastante parecidos com os de logística). Em último lugar o segmento que eu coloquei como sendo Agências Bancárias / Lojas, representado somente pelo fundo RBVA11. Este fundo aos poucos está deixando de ser focado em agências (embora estas ainda representem boa parte de sua receita), e no médio/longo prazo ele provavelmente será um fundo "híbrido". 

- A maior parte dos aportes foi feita em FIIs geridos pela Credit Suisse, e em segundo lugar pela Vinci Real Estate. Em último lugar pela Kinea (somente o KNRI11).

Agora, alguns apontamentos pessoais sobre cada FII:

ALZR11 - gosto dos relatórios desse fundo, são bem feitos e explicadinhos. Os seus 15 imóveis são de boa qualidade e a receita é bem diversificada entre os inquilinos, que atuam em segmentos bem diferentes uns dos outros. No momento em que escrevo a vacância está zerada, e o passivo representa quase 20% do ativo. Não sei se 20% é preocupante, mas acho bom ficar de olho.

FIIB11 - mono imóvel, multi-inquilino, gestão passiva - na verdade  ele é um mono-imóvel com cara de multi-imóvel, pois é gigantesco e cheio de "lotes" alugados para diversos inquilinos. Entendo que um risco dele seja um eventual take over por algum fundo maior. Espero que não aconteça,  mas é um risco que acho plausível. Acho a gestão fundo bem boa, despejando inquilinos que não pagam o aluguel e não deixando lotes vagos por muito tempo. Sempre que leio um relatório do FIIB, a vacância está baixa. O passivo representa somente 1% do ativo, o que eu vejo com bons olhos.

HGBS11 - fundo de shoppings da Credit Suisse, com 12 imóveis e cerca de 5% de vacância neste momento em que escrevo. Acho que shoppings são algo forte na cultura urbana brasileira (creio que por conta da violência urbana, principalmente e infelizmente) então mesmo com o avanço do e-commerce creio que ainda representarão um bom negócio. Mas é óbvio que posso estar errado.

HGLG11 - fundo de logística bem diversificado, com imóveis de boa qualidade. Muitos o consideram o melhor FII da bolsa, ou algo próximo disso. Com seus 19 imóveis, passivo de 10% do ativo, e vacância atualmente na casa dos 8%, considero que está tudo sob controle, mas obviamente posso estar errado. Acho que os fundos de logística em geral tendem a ser mais resilientes por conta da essencialidade de sua atividade-fim e das distâncias continentais da nossa querida Terra de Santa Cruz. A taxa de administração é baixa, em comparação a outros FIIs da carteira (0,6% do valor de mercado) e não possui taxa de performance.

HGRE11 - Fundo de escritórios com 19 imóveis, passivo pequeno (4%) e  vacância alta já há muito tempo. A vacância tem diminuído nos últimos meses e hoje está na casa dos 22%, sendo que já esteve na casa dos 30%. Apesar disso, os proventos mensais hoje estão um pouco  maiores do que quando comprei. Devo comprar mais algumas cotas quando chegar a vez desse fundo, mas depois disso talvez eu evite  comprar mais cotas, mas vou dar uma estudada mais a fundo nos relatórios. Sinceramente não sou muito fã do segmento "Escritórios", ainda mais por conta do aumento do tele-trabalho, mas também não acredito que a curto e médio prazo o trabalho presencial em escritórios irá acabar completamente.

HGRU11 - um dos poucos FIIs do segmento "renda urbana", embora seja classificado formalmente como "Híbrido". Seus 84 imóveis e a incrível vacância de 0% (zero) mostram que a gestão faz um trabalho competente. Por outro lado, estão sendo realizadas vendas de várias lojas, conforme os últimos relatórios, e não sei se isso será bom no longo prazo. Só podemos esperar e confiar no trabalho da gestão, que tem se mostrado boa neste e em outros fundos. 

JSRE11 - FII meio sem graça, mas certinho até o momento. Vejo na internet o pessoal reclamando do desempenho, dizendo que o fundo só anda de lado e que o gestor é preguiçoso. Sinceramente, não sei. O único fundo administrado pelo Safra da minha carteira (e desconheço se eles administram mais algum). Possui 6 imóveis, vacância na casa dos 15% e passivo de 6%. Taxa de administração de 1% do valor de mercado, e taxa de performance de 20% sobre os rendimentos que ultrapassarem IGPM+6%a.a (desconheço se cobraram alguma vez).

KNRI11 - fundo de escritórios e de logística, muito bem quisto pela comunidade financeira no geral. Possui 20 imóveis, vacância financeira na casa dos 6% (pouco mais de 1 ano atrás estava na casa dos 13%), vacância física inferior a 2%, e passivo por volta de 8% do ativo. Além disso, é o fundo com o maior valor de ativo da minha carteira (na casa dos 4 bilhões de reais). Vejo nos fóruns de finanças por aí que o pessoal reclama um pouco da taxa de administração salgada (1,25% do valor de mercado, um pouco mais que o dobro da taxa do HGLG), mas acho que a gestão deste fundo é boa, e o KNRI tem bons imóveis. Como ele mescla escritórios e logística, acaba ajudando a aumentar minha diversificação de segmentos.

LVBI11 - fundo de logística com 8 imóveis, vacância quase zero, e passivo de cerca de 17% do ativo. Não tenho muito o que falar deste fundo. Assim como o JSRE, ele é certinho e chato. Mas acho que a gestão tem se movimentado para ampliar o portfolio. Assim como muitos fundos, é bastante concentrado em SP, mas não vejo isso como um problema. 

RBVA11 - ainda muito concentrado em 2 clientes: Santander e Caixa. Será que o plano de focar em lojas de rua vai vingar? Fora isso, vejo o pessoal que investe em FIIs ter a opinião dividida em relação à Rio Bravo. Por outro lado, é bom ver a gestão trabalhando para tornar o fundo cada vez menos dependente das agências bancárias (que, na atual conjuntura, são um segmento imobiliário que tende a encolher... mas óbvio que ninguém sabe o futuro, e esta previsão pode estar completamente errada por motivos que sequer imaginamos!)

SDIL11 - fundo pequeno de logística administrado pela Rio Bravo, com 5 imóveis, vacância hoje inferior a 2%, e passivo de 25% do patrimônio líquido. Torço para que cresça. Tirando o FIIB11, que é mono-imóvel, o SDIL é o menor fundo da minha carteira (ativo de "somente" 0,8 bilhão de reais)

VILG11 - fundo de logística com ativos quase na casa dos 2 bilhões de reais, vacância zero e passivo controlado (14% do ativo). Possui 15 imóveis bem diversificados geograficamente. A gestão parece estar fazendo um bom trabalho até o momento.

VISC11 - fundo de shoppings com 19 imóveis bastante diversificados geograficamente. Não deve ser fácil administrar. Ativo na casa dos 2,6 bilhões de reais, e passivo equivalente a 21% do ativo - espero que não aumente muito. Este mês houve subscrição de cotas. Os relatórios mostram que o fundo está empenhado em expandir seu portfolio (a área bruta locável vem crescendo desde 2018). Vacância inferior a 8%.

XPLG11 - com 14 imóveis e ativo de 2,3 bilhões de reais, este é o 3º maior fundo de minha carteira, em termos de valor do ativo. Passivo bem pequeno (4%) e vacância quase em 9%. Em seu auge teve 21 imóveis, depois caiu para 11, e vem aumentando aos poucos. Também é bem diversificado geograficamente. Também o considero um fundo certinho e chato, como todo FII deve ser.

XPIN11 - este é o maior fundo de minha carteira em termos de número de imóveis - 98 imóveis hoje (isso porque o fundo considera cada galpão como um imóvel separado, porém os 98 galpões estão divididos em 7 grandes condomínios). Porém, seu ativo é relativamente pequeno (0,9 bilhão de reais) e a vacância está na casa dos 16%, conforme último relatório. Passivo equivalente a 17% do ativo. Considero um bom fundo, mas vejo gente reclamando em fóruns (se bem que as pessoas reclamam até de ganharem notas de 100 reais, então realmente "o que outros estão dizendo" não é um bom parâmetro para quase nada na bolsa)

*+*+*

Enfim, confrades, finda esta breve análise de cada FII de minha carteira, concluo que não tenho interesse em vender nenhum destes fundos, nem mesmo o que eu considero o mais problemático da carteira (o HGRE11, por conta da vacância crônica). 

Há um temor recente de que o Credit Suisse está passando por problemas, e 25% do valor aportado em minha carteira de FIIs foi em FIIs administrados pelo Credit Suisse, mas sinceramente eu não estou preocupado. Os fundos podem ser vendidos para outros, a gestão pode ser trocada, pode não acontecer nada com o Credit Suisse, etc. Acho que ainda é cedo para dizer qualquer coisa. Além disso, convém lembrar que a mídia vive de espalhar más notícias, e que muitos manipuladores do mercado se beneficiam de reportagens pessimistas. Se por acaso houver uma "OPA" dos FIIs da Credit Suisse, eu vendo as cotas, aporto em outra coisa, e fim.

Não considero o DY um indicador importante, por isso não o incluí na tabela do início da postagem. Primeiro, porque o preço de mercado da cota muda a cada segundo, então temos um DY diferente a cada segundo para cada FII. Segundo, porque muitas vezes DY altos funcionam como um "canto de sereia" para atrair investidores incautos a aportarem seu suado dinheiro em ativos problemáticos

Continuo sem vontade de comprar "FIIs de papel", simplesmente por gostar do fato de "FIIs de tijolo" estarem lastreados em ativos reais e úteis - os imóveis. Posso mudar de opinião sobre os FIIs de papel algum dia, mas por enquanto nem sei como analisá-los.

Por fim, continuo acreditando que os FIIs possam funcionar como uma "carteira previdenciária", por conta da renda passiva mensal, e este é um dos motivos pelos quais eu não sinto vontade de vender cotas de nenhum FII. Porém, o mercado de FIIs é muito novo no Brasil, então esta é apenas uma crença minha. O tempo dirá se estou certo.


Quais as suas opiniões sobre o mercado de FIIs em geral, confrades? 


Forte abraço, companheiros de trincheira!

Fiquem com Deus!